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SEEB-MA ajuizou ação antes que Dilma ordenasse corte de ponto dos bancários
Com esse recurso, o SEEB-MA tem grandes expectativas que os bancários não terão os dias parados descontados dos salários.
10/10/2011 às 08:04
Ascom/SEEB-MA
Ciente de que mais cedo ou mais tarde o Governo iria mostrar sua face, o Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA) se adiantou ao ajuizar perante a Justiça, uma ação civil pública com o objetivo de sustar o corte de ponto dos bancários do Maranhão.
Com esse recurso, o SEEB-MA tem grandes expectativas que o direito constitucional de greve seja garantido aos bancários de todo o Estado, sem descontos nos salários dos trabalhadores pelos dias parados.
SAIBA MAIS
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O Governo Federal finalmente rompeu o silêncio. Não foi para negociar e encerrar a greve dos bancários. Pelo contrário. Mesmo estando na Bulgária, a presidente Dilma ordenou que as direções da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil cortassem o ponto dos bancários que aderiram à greve nacional da categoria.
O anúncio - feito pelo Ministério da Fazenda - só evidencia ainda mais que o Governo, os banqueiros e a Contraf-CUT são todos farinha do mesmo saco. Uma união firme e forte que, ao contrário do que veicula a mídia, já escancara a existência de uma censura silenciosa que nos leva a crer que no Brasil não existe direito real de greve.
A CUT, representante do Governo, quer dizer, dos trabalhadores, até agora não divulgou nada sobre o corte em sua página na Internet. Mas alguém esperava por isso? Afinal de contas, a CUT é o braço sindical do PT de Dilma e Lula, logo está de acordo com o que declarou o ex-presidente, em 2007, que “greve sem corte de ponto vira férias”.
O SEEB-MA alerta que essa medida tomada pelo Governo visa impor o medo aos que ainda não aderiram à greve e colocar dúvida nos grevistas, situação que caracteriza a prática de assédio moral contra os trabalhadores. O presidente do SEEB-MA, José Maria Corrêa Nascimento, conclama os bancários a não se intimidarem com as ameaças dos bancos e do Governo Federal.
“Não se submetam à pressão dos banqueiros e do Governo, ignorem ligações convocando-os a voltarem ao trabalho. Nossa greve é forte, legal, justa e legítima. O fim do movimento só será decidido em assembleia da categoria, com a apresentação de uma nova proposta pelos patrões, no mínimo equivalente aos acordos fechados com o BRB e Banpará, de forma alguma, por atitudes e decisões como essas” – assegurou.
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57 milhões quiseram o continuísmo do PT no governo...Agora estão colhendo o que plantaram. Quando a semente é ruim, o fruto é podre.
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