segunda-feira, 19 de setembro de 2011

SEM AVANÇOS NAS NEGOCIAÇÕES ESPECÍFICAS COM O BANPARÁ


Na terceira rodada específica com o Banpará, realizada na tarde desta segunda-feira, 19 de setembro, as entidades ainda não perceberam uma verdadeira disposição do Banco em negociar as cláusulas da minuta 2011.


Veja o que esteve em pauta nesta terceira rodada com o Banpará:  

Isonomia salarial para comissionados - Art. 28 – Banco negou a reivindicação da categoria;

Aumento de todas as comissões - Art. 29 – Banco também está fazendo estudo sobre esse assunto e, até novembro de 2011, deve apresentar os critérios para aumento das comissões. Sobre essa pauta, as entidades ressaltaram que as metas sociais devem ser levadas em consideração para o aumento das comissões;

Incorporação de 10% da comissão - Art. 30 – Hoje já há medida idêntica na Caixa e os trabalhadores que são descomissionados estão ganhando na justiça sob o fundamento da súmula 372 do TST. A solicitação está sob análise da diretoria do Banco, que irá apresentar resposta na próxima reunião;

Imediata efetivação nas funções - Art. 31 – O Banco afirmou que a regra da efetivação é de, no máximo, 90 dias. Nesse sentido, as entidades solicitaram a relação dos funcionários que faltam ser efetivados;

Descomissionamento - Art. 32 – As entidades propuseram a criação de uma comissão paritária para que se desenvolvam critérios objetivos e transparentes de descomissionamentos, tais como ocorrem no Banco do Brasil, onde o se pratica o critério de 360o no qual o funcionário é avaliado pelos pares, pelo gestor e a auto-avaliação. O Banco disse que não tem sistema para tanto e não se posicionou quanto ao pedido de criação de comissão paritária. Foi colocado pelas entidades, nesse momento, a situação dos engenheiros da SULOG, com o pedido de isonomia e revogação da decisão do Banco, que apontou para um estudo da revisão dos salários dos engenheiros;

Transporte de numerário - Art. 56 – O Banpará afirmou que já determinou a proibição de funcionários para realizarem transporte de valores, e que essa proibição é total e em caso de descumprimento da decisão, o funcionário será penalizado, já que há um termo de ajuste de conduta - TAC entre o MPT e o Banco. As entidades pediram para que fosse publicado, formalmente, um aviso circular reforgando essa determinação;

Providências em decorrências de assaltos e seqüestros - Art. 57 – O Banco disse que já toma providências para esse tipo de situação e que vai manter o texto da minuta anterior;

Vítimas de assalto e seqüestro - Art 58 – As entidades solicitaram que todas as vítimas: bancários e familiares sejam totalmente assistidos pelo Banco, que irá sugerir redação para essa cláusula na próxima reunião;

Não obrigação de reconhecimento de assaltantes - Art. 59 – O Banco disse que não obriga seus funcionários a fazer esse tipo de reconhecimento, mas alega que a obrigação é legal. As entidades pediram a publicação de um aviso circular esclarecendo que os funcionários só devem fazer reconhecimento de assaltantes mediante determinação judicial e com acompanhamento de advogado do Banco;

Assistência psicológica, médica e financeira pós-assalto - Art. 60 – Banco vai apresentar redação para esta cláusula na próxima reunião;

Restituição dos bens em caso de assalto - Art. 61 – Proposta de redação para esta cláusula também será apresentada na próxima reunião;

Prioridade de transferência para quem é vítima de assalto - Art 62 – O Banco disse que essa prioridade já consta no novo regulamento da instituição e que isso já tinha sido pautado no comitê trabalhista pelos representantes dos trabalhadores. As entidades solicitaram as atualizações do Regulamento de Pessoal;

Frequência livre para os dirigentes da Afbepa - Art. 103 – Banco vai analisar a questão e responde na próxima rodada de negociação.


AINDA ENTRARAM NA PAUTA DA REUNIÃO, DOIS TEMAS ESPECIAIS:

COMISSIONAMENTO ENGENHEIROS DA SULOG 
Entidades levaram à mesa a proposta de revogação do ato administrativo que retirou as comissões dos engenheiros da SULOG, este ano em abril, e que são responsáveis pelas reformas e construções de unidades do Banpará. Banco informou que a área está sob reestrururação (assim como a Sudep) e se comprometeu a estudar a situação salarial dos engenheiros.

PAGAMENTO DE HORA EXTRA 
As entidades denunciaram a infração a uma determinação expressa do presidente, com extrapolação das horas extras sem o devido pagamento das mesmas. O Banpará informou que já determinou que todas as horas extras sejam pagas e que já orientou os gerentes a cumprirem a determinação. Em caso do descumprimento desta medida, o funcionário lesado deve denunciar, imediatamente, às entidades.

Participaram da reunião Kátia Furtado e Cristina Quadros pela AFBEPA, Rosalina Amorim e Neemias Rodrigues pela Contraf-CUT; Odinéa Gonçalves e Heidiany Moreno pelo Sindicato; e Vera Paoloni e Érica Fabíola pela Fetec-CUT/CN. Pelo Banpará estiveram a diretora Márcia Miranda, a superintendente da SUDEP Alice Coelho, e o assessor diretoria do Banco Edvaldo Caribé.


PRÓXIMA NEGOCIAÇÃO COM O BANPARÁ
Está marcada para quarta-feira, dia 21 de setembro, às 15h. Na pauta da reunião: cláusulas específicas de Remuneração e as demais cláusulas pendentes da minuta em negociação.


VAMOS NOS MANTER FIRMES E DISPOSTOS A LUTAR!

COM CORAGEM E INDEPENDÊNCIA!

UNIDOS SOMOS FORTES!





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