Quando tudo se transforma em lucros exorbitantes de um lado, e miséria e devastação de outro, ainda há quem acredite no "mercado" de crédito de carbono, onde a preservação da floresta em pé vira moeda lançada na voragem incontrolável da especulação globalizada.
Voltamos a afirmar que o Banpará pode e deve ser muito mais que um "mero caixa dos servidores públicos" mas, para isso, é preciso que a política de desenvolvimento do Estado esteja voltada também para os que sobrevivem à margem, os "de baixo", os que não têm medo ou vergonha de entrar em uma agência bancária quando é do Banpará, esses que precisam, urgentemente, de um estímulo para produzir e viver com dignidade, neste mundo de tantos lucros e tanta miséria e tanta devastação.
Abaixo, matéria do site Mercado de Carbono. Leia, avalie e comente.
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MERCADO DE CARBONO
O Homem lança mais de 35,5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano* na atmosfera, o principal gás causador do aquecimento global. Para diminuir estes números, foram criados projetos de redução de emissões de gases do efeito estufa.
Estes projetos, após serem avaliados segundo metodologias aprovadas pela Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), podem gerar créditos de carbono e serem utilizados por países desenvolvidos integrantes do Anexo 1 do Protocolo de Quioto para alcançar suas metas de redução das emissões de gases do efeito estufa. O Protocolo de Quioto institui o mercado de carbono como um dos mecanismos para reduzir os custos no corte das emissões, assim como o Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) e a Implementação Conjunta.
O mercado de carbono também existe fora do contexto de Quioto, com vários programas voluntários de redução das emissões, como os dos Estados Unidos. O mercado voluntário abre as portas para a inovação, já que não tem muitas regras pré-estabelecidas como no Protocolo de Quioto, e para projetos de menor escala que seriam inviáveis sob Quioto.
As negociações são guiadas pelas regras comuns de mercado, podendo ser efetuadas em bolsas, através de intermediários ou diretamente entre as partes interessadas. A convenção para a transação dos créditos é o CO2 equivalente.
Atualmente o comércio de crédito de carbono está movimentando a economia de grandes países. O Brasil, que já ocupou o primeiro lugar no ranking dos principais produtores de projetos, acabou perdendo o lugar para a China e a Índia. Esses dois países em conjunto com a Austrália, Coréia do Sul e Japão produzem quase metade dos gases causadores do aquecimento global. Segundo especialistas, o potencial brasileiro é muito grande, existindo uma grande expectativa nesse novo mercado.
Clique aqui para ler sobre diferentes tipos de programas de negociação de créditos de carbono (em inglês).
*Dados do The Climate Analysis Indicators Tool – CAIT, 2003 Informações atualizadas em junho de 2009.
Estes projetos, após serem avaliados segundo metodologias aprovadas pela Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), podem gerar créditos de carbono e serem utilizados por países desenvolvidos integrantes do Anexo 1 do Protocolo de Quioto para alcançar suas metas de redução das emissões de gases do efeito estufa. O Protocolo de Quioto institui o mercado de carbono como um dos mecanismos para reduzir os custos no corte das emissões, assim como o Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) e a Implementação Conjunta.
O mercado de carbono também existe fora do contexto de Quioto, com vários programas voluntários de redução das emissões, como os dos Estados Unidos. O mercado voluntário abre as portas para a inovação, já que não tem muitas regras pré-estabelecidas como no Protocolo de Quioto, e para projetos de menor escala que seriam inviáveis sob Quioto.
As negociações são guiadas pelas regras comuns de mercado, podendo ser efetuadas em bolsas, através de intermediários ou diretamente entre as partes interessadas. A convenção para a transação dos créditos é o CO2 equivalente.
Atualmente o comércio de crédito de carbono está movimentando a economia de grandes países. O Brasil, que já ocupou o primeiro lugar no ranking dos principais produtores de projetos, acabou perdendo o lugar para a China e a Índia. Esses dois países em conjunto com a Austrália, Coréia do Sul e Japão produzem quase metade dos gases causadores do aquecimento global. Segundo especialistas, o potencial brasileiro é muito grande, existindo uma grande expectativa nesse novo mercado.
Clique aqui para ler sobre diferentes tipos de programas de negociação de créditos de carbono (em inglês).
*Dados do The Climate Analysis Indicators Tool – CAIT, 2003 Informações atualizadas em junho de 2009.
Leia mais no site Mercado de Carbono
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ResponderExcluirGostaria que a AFBEPA explicasse melhor o que é mercado carbono, e de que forma o Banpará poderia atuar nesse mercado de modo satisfatório.
ResponderExcluirCaro Anônimo de 00h32, disponibilizamos, no próprio post, um link que esclarece o que é o chamado Mercado de Carbono.
ResponderExcluirAinda não há no Brasil um Banco do Carbono. A experiência é protagonizada pelo banco Morgan Stanley e, até hoje, não se consolidou no mercado, em nossa avaliação, por serem contraditórias, na essência, a conservação ecológica e as premissas do sistema capitalista.
Um grande banco, como o Morgan Stanley pode inovar e se propor a criar um banco do carbono, já no Banpará, caberia, sim, um setor que convivesse com o banco comercial e o banco de fomento, apostando no microcrédito, esse sim, o grande nicho para o Banpará.
Estamos tentando organizar uma mesa redonda aberta ao público, que será bem divulgada entre os funcionários do banco, para compreendermos melhor quais os caminhos viáveis para o nosso Banpará. O tema do mercado/banco do carbono estará pautado, certamente.
Um forte abraço e apareça sempre.
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ResponderExcluirParabéns a AFBPA pela abordagem do assunto, de maneira correta e propositiva. Este é o caminho para o fortalecimento do Banpará, a união dos órgãos representativos da classe trabalhadora, Diretoria, composta por técnicos da casa, e todos os funcionários.
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