quinta-feira, 24 de setembro de 2009

DIREÇÃO DO BANPARÁ ABUSA MAIS

E UTILIZA INSTRUMENTO CONTRA A DEMOCRACIA E O DIREITO DE GREVE DOS BANCÁRIOS.


MAS A GREVE CRESCE, SE AMPLIA E FORTALECE!


Em mais uma medida autoritária e antidemocrática, a direção do Banpará requereu e obteve na Justiça do Trabalho liminar de interdito proibitório em função da greve dos seus funcionários.

A assessoria jurídica do Sindicato dos Bancários já está se movimentando no sentido de reverter essa decisão, provando que o nosso movimento é pacífico e puramente reivindicatório e não pretende se apossar da propriedade do BANPARÁ.

A greve no Banpará é de adesão espontânea e massiva de seus funcionários. Não há e nem haverá a necessidade de impedir a entrada de funcionários nas agências, porque estes estão convencidos de que somente a greve poderá tirar o Banco da posição de intransigência que vem assumindo perante a categoria.

Queremos negociar nossa pauta específica de reivindicações. Não podemos aceitar como limite de nossas conquistas as propostas da FENABAN. São anos de congelamento do PCS, foram 20% dos salários dos funcionários apropriados pela empresa e que precisam ser devolvidos, entre tantas outras questões a serem resolvidas somente em mesa específica.

Continuemos a greve, que não é somente dos funcionários do BANPARÁ, mas de todos os bancários do Brasil, por melhores salários, condições de trabalho dignas, por avanços na participação nos lucros e resultados, mais contratações de bancários, garantia no emprego para todos e aumento no piso salarial.

Infelizmente, o Banco opta por uma postura intransigente, um verdadeiro retrocesso e, sem dúvida, ao se negar a receber e negociar com os representantes sindicais, o banco desrespeita todo o seu funcionalismo, que constrói diariamente os resultados tão festejados recentemente.

Finalmente, lamentamos profundamente que a direção do BANPARÁ se utilize de um instrumento inadequado para as relações trabalhistas, como é o interdito proibitório, sabendo que a saída para o impasse é a negociação.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá







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