quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

BANCÁRIO VÍTIMA DE VIOLÊNCIA SOFREU AINDA COM A FALTA DE ATENDIMENTO MÉDICO


AGÊNCIA BANPARÁ DE ABAETETUBA

Mesmo diante de todo o estresse vivido em sua casa, quando  três bandidos a adentraram na madrugada,  arrombando-a, para que o bancário  fosse até à agência bancária pegar o dinheiro do Banco em troca de sua família que foi sequestrada, a agonia do Trabalhador se manteve durante o sequestro e depois ao enfrentar a falta de médico para atendê-lo e a sua família, pois não havia médico do trabalho em Abaetetuba, e a equipe do Banco formada unicamente pela assistente social, que se esmerou para ajudar, encontrou dificuldades para localizar um médico que desse o atendimento devido ao bancário, à esposa, filhos e filha após a violência sofrida. 

O médico encontrado no município foi um ortopedista, que demonstrou todo o seu descontentamento ao realizar o atendimento do bancário e sua família. Ontem, o bancário teve que vir à Belém para finalmente ser atendido por um médico especializado, o do trabalho. Esse atendimento é importante, pois é ele quem dá o atestado, para que o CAT possa ser emitido.

É de se lamentar essa situação, pois além desse trabalhador e sua família terem sido vítimas de violência moral, foram também vítimas da falta de uma política interna do Banpará, que tem em seu quadro de pessoal um médico do trabalho e, esse, poderia compor uma equipe de sobreaviso, com a finalidade de atender aos funcionários, nesses casos de violência. A equipe poderia ser formada por médico do trabalho, psicólogo, assistente social para ir “in loco” fazer o atendimento emergencial. “O bancário, em casos como esse, tem em sua casa uma extensão do local de trabalho. Logo, o Banco precisa assegurar todo o atendimento necessário a esse trabalhador e sua família, no sentido de garantir direitos e o restabelecimento da Vida”, retruca a presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado.

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