terça-feira, 10 de dezembro de 2019

APÓS SOFREREM VIOLÊNCIA BANCÁRIO E FAMÍLIA ENFRENTAM VIA CRUCIS PARA TER ATENDIMENTO MÉDICO


AGÊNCIA BANPARÁ DE ABAETETUBA

Foram mais de dez horas de aflição, tensão e o risco vivido nas mãos de uma quadrilha de assalto à Banco. Momentos estressantes pelos quais o bancário do Banpará Abaetetuba, sua esposa e três filhos passaram nesta terça-feira, quando foram mantidos como reféns por uma quadrilha de assalto à Banco , em mais um crime de sapatinho. A família foi deixada dentro do mato pelos criminosos e conseguiu caminhar em torno de vinte minutos até chegar a um ramal para pedir socorro de uma caminhonete que passava e ajudou. 

Eram duas da madrugada, quando cerca de quatro bandidos invadiram a residência do tesoureiro da agência. Os criminosos queriam o dinheiro do cofre do Banco, mas as chaves ficam com  empresa de vigilância terceirizada. Os bandidos levaram a família do Trabalhador para local ignorado, e isso fez com que todos ficassem extremamente apreensivos.

Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, com os funcionários da Agência de Abaetetuba

E o episódio trouxe à tona mais uma vez a falta de política interna e de planejamento do Banpará em atender aos funcionários nesses casos de violência. A presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, que foi à Abaetetuba acompanhar o caso, testemunhou a assistente social pedindo autorização do Banco para pagar atendimento psicológico para o funcionário e sua família. “O que é inconcebível porque já era para o Banpará ter uma política disciplinada, na qual o trabalhador e família possam ter acesso imediato ao atendimento médico e psicológico, pelo menos uma equipe  com médico do trabalho, assistente social e psicóloga. Aqui em Abaetetuba não encontramos médico para atestar o acidente, e o atestado é documento necessário para que o Banco preencha o CAT, Comunicado de Acidente de Trabalho. E o Banpará tem a obrigação de disponibilizar esse atendimento ao seu funcionário”, afirmou a presidenta da AFBEPA. “Nós fomos contratados não para lidar com bandidos, mas com os serviços e produtos do banco e por isso a instituição tem que dar um tratamento humano aos seus trabalhadores em situações de risco e violência como essa.”

UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO
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