sexta-feira, 15 de julho de 2016

BANPARÁ EM CLARO RETROCESSO PREFERE INDICAR AO INVÉS DE SELECIONAR

Foi com grande insatisfação que os colegas do Banpará tomaram conhecimento da lista com os nomes dos funcionários que farão o curso de Auditor Interno do Banco, que terá início na próxima segunda-feira, dia 18. Não pelos colegas indicados, mas pela postura autoritária e desrespeitosa da Direção do Banco em escolher as pessoas, sem que fosse aberto um processo de seleção possibilitando aos outros interessados a habilitação ou não para concorrer às vagas ofertadas.

Além do viés claramente autoritário, a política de indicação fere a isonomia, a lisura e a transparência, uma vez que o Processo Seletivo se mostra como o Melhor Instrumento e meio de possibilitar chances a todas as pessoas interessadas, prevalecendo à escolha em quem possuir a melhor técnica e condições para assumir a função. A nossa Constituição Federal adotou a Igualdade de Tratamento como corolário para as escolhas na Administração Pública, o que reforça a importância do Processo Seletivo. Assim, a Direção do Banpará, já que a SUDEP é mera operacionalizadora, poderia ter determinado a organização do curso, na forma de um Processo Seletivo, para que se inscrevesse quem tivesse interesse de participar, o que oportunizaria chances iguais a todos. 

Para a Diretoria da AFBEPA, a indicação não é o melhor Caminho, ao contrário, é um retrocesso, pois é notório que o Banco tem diversos profissionais tecnicamente capacitados, que teriam condições de concorrer, se quisessem, a partir de requisitos estabelecidos, se houvessem, garantindo, desta forma, a igualdade de tratamento entre o funcionalismo. 

Essa política de indicações, como se houvesse receio de realizar a Seleção Interna, é ultrapassada, típica de empresas autoritárias, o que não condiz mais com os dias atuais.

Afinal há temor? E Por quê? 

É importante para o profissional que ele possa trabalhar e contribuir com o seu melhor para Crescer e Fortalecer a empresa, assim como é importante que a empresa garanta ao seu profissional bons salários e ambientes de trabalho hígidos. A Política da Indicação não incentiva os funcionários a buscarem qualificação para melhor desempenharem as suas tarefas; não estimula a busca pelo crescimento de maneira sadia; não promove o desenvolvimento de novos talentos, pelo contrário, engessa a estrutura organizacional, onde alguns poucos se revezam nas funções de carreira. 

Por esses motivos é que a AFBEPA discorda desse comportamento e espera que a Direção do Banpará, em respeito aos que almejam participar desse Processo para a Função de Auditor, reabra a possibilidade de inscrições para a mesma ou nova Turma, se for a mesma turma que o início do curso previsto para segunda, 18, seja adiado. Caso não seja possível o adiamento, que seja realizado novo curso para formação de auditor, o mais rápido possível, para possibilitar dar chances a quem tem perfil para desempenhar essa função.

É fundamental que a Política de Indicação de nomes seja abolida e que o Processo Seletivo seja a prática, por ser Respeitoso, Igualitário, Transparente e revestido de Lisura. 

UNIDOS SOMOS FORTES!


A DIREÇÃO DA AFBEPA

Um comentário:

Anônimo disse...

Isto vem acontecendo já há algum tempo, senti na pele qdo foi pra escolha de gerente geral da AG. Br. , e que a vaga já estava preenchida