sexta-feira, 24 de junho de 2016

A NOSSA LUTA É POR SALÁRIOS E DIGNIDADE

Mais uma Campanha Salarial está se iniciando e, neste ano, os nossos desafios serão ainda maiores. Há uma situação política nova no Brasil e ela exige que a categoria Bancária esteja Unida e mobilizada em defesa dos nossos Interesses.


Nos últimos anos passamos por dois momentos principais. Durante a década de 1990, nos Governos Collor, Itamar e FHC assistimos às várias privatizações de estatais importantes para a Nação e a redução drástica do poder de compra dos nossos salários, com perdas salariais que chegaram a 100% em alguns casos. A partir de 2003 retomamos as nossas Greves e conseguimos paralisar o processo de acumulação de perdas e iniciamos um pequeno processo de recomposição durante os Governos Lula e Dilma.

Embora tenhamos tido essa pequena recomposição durante os Governos do PT, em contrapartida os Bancos Lucraram como nunca, sempre quebrando recordes e as nossas condições de trabalho se deterioraram ainda mais. Hoje temos problemas com saúde, previdência (com déficits bilionários) e durante esses governos vivemos uma série de ataques com reestruturações em todos os bancos federais.

Hoje estamos sob um signo de um novo governo, que embora não tenha nenhuma legitimidade será o interlocutor dos patrões na nossa campanha salarial. Sabemos seu perfil politico e temos que nos manter unidos e mobilizados contra os ataques que estão por vir. Por isso é importante que os bancários definam uma boa pauta como: Garantia do Salário do DIEESE; Garantia de Recomposição das Perdas Salariais analisadas por Banco; Garantia de Poder de compra dos Tickets Alimentação com aplicação do gatilho; Garantia de Aporte de Recursos nos Planos de Saúde; Contratação de Mais Bancários Para Gerar Empregos; Garantia de Investimentos em Segurança que atue na Prevenção aos assaltos no “sapatinho” e “Vapor” e demais formas de violência contra a pessoa; Medidas Efetivas contra o Assédio Moral; entre outras reivindicações.

Precisamos, ainda, não deixar que a nossa Campanha Salarial seja utilizada como palanque eleitoral por qualquer lado que disputa o poder. Se enveredarmos por esse caminho vamos levar a categoria à divisão e isso enfraquecerá a campanha salarial.

Propostas da Oposição:

1. Recomposição das Perdas Salariais analisadas por Banco; 
2. Garantia do Salário do DIEESE; 
3. Gatilho no Ticket Alimentação;
4. Fortalecimento dos Planos de Saúde; 
5. Contratação de Mais Bancários; 
6. Reajuste das perdas da Tabela de IRPF; 
7. Reajuste do Saldo do FGTS pela Inflação; 
8. Fim do Assédio Moral; 
9. Redução da Jornada para 6 Horas para todos, com pagamento de horas-extras; 
10. Investimentos em Prevenção contra Assaltos que vise a Pessoa Humana; 
11. + Democracia no Movimento Bancário para avançar nossas lutas.
Leia a íntegra do Folder com as reivindicações da Oposição Bancária para a nossa Campanha Salarial:


UNIDOS SOMOS FORTES!

OPOSIÇÃO BANCÁRIA

A DIREÇÃO DA AFBEPA

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