segunda-feira, 14 de setembro de 2015

BANPARÁ NEGA TODAS AS PROPOSTAS DEBATIDAS NA PRIMEIRA MESA DE NEGOCIAÇÃO


Na sala de reuniões do 5º andar da Matriz do Banpará, ocorreu, na tarde de hoje, 14/9, a primeira Rodada de Negociação da Campanha Salarial 2015/2016, entre a DIRAD e as Entidades representativas dos trabalhadores e trabalhadoras (AFBEPA, Sindicato dos Bancários, FETEC, CUT e CONTRAF), no entanto, nenhum dos artigos debatidos (Art. 1º ao 10º), constantes da Minuta de Reivindicações, foram negociados pela DIRAD.

O Art. 1º que trata do Anuênio; o Art 3º Cesta e Auxílio Refeição; o Art. 7º Piso Salarial; o Art. 8º PLR Linear; o Art. 9º PLR Social e o Art. 10º Quebra de Caixa para Tesoureiros e Coordenadores de PABS, a DIRAD se negou a debatê-los, por se tratar de Artigos econômicos, e, esses e os demais que tratam de pedidas econômicas, somente serão debatidos depois que a FENABAN fechar a sua proposta com a CONTRAF/CUT. Segundo o Banpará, é preciso avaliar o impacto financeiro para o Banco.

Em relação ao Art. 2º Isenção de Tarifas e Juros para os Funcionários, a DIRAD informou que manterá a redação do ACT 2014/2015.

No Art. 4º Frequência Livre do Dirigente Sindical, a DIRAD informou que também manterá a mesma redação do ACT 2014/2015.

O Art. 5º, que trata sobre Delegado Sindical, o pedido dos trabalhadores é para que essa pessoa, que exerce o cargo de Delegado Sindical, possa gozar de estabilidade, não ser transferido e não ser descomissionado pelo fato de estar agindo em nome do movimento dos trabalhadores, nas unidades de trabalho. A Diretoria se mostrou inflexível em aceitar essas garantias.

Sobre o Art. 6º Liberação para participação em atividades sindicais, o ACT vigente 2014/2015, assim disciplina:

CLÁUSULA 49ª – LIBERAÇÃO PARA PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES SINDICAIS - Os dirigentes sindicais eleitos, assim como os delegados sindicais, não beneficiados com a frequência livre, tem direito a se ausentar do serviço para participação em atividades sindicais, até 12 (doze) dias úteis, por ano, desde que comunicado à Diretoria Administrativa do Banco - DIRAD, por escrito, com 72 (setenta e duas) horas de antecedência, ficando à Superintendência de Pessoas e Processos - SUDEP responsável pelo controle das liberações, e desde que a ausência não ocasione prejuízo às atividades do Banco.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - A ausência, nestas condições, será considerada como falta abonada e como dia de trabalho efetivo, para todos os efeitos legais”.

No Artigo 6º, constante da Minuta, o pedido é de LIBERAÇÃO PARA PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES SINDICAIS para a AFBEPA, Diretoria e Conselho Fiscal, no que o Banco informou que vai avaliar, pois, atualmente, a AFBEPA não tem esse Direito, ou seja, o pedido é de ISONOMIA DE TRATAMENTO.


De acordo com a avaliação da nossa Presidenta, Kátia Furtado, “na Mesa de hoje, o Banpará não trouxe respostas para nenhum dos pontos demandados na Minuta da categoria, ficou muito nítido que falta disposição do Banco em negociar a nossa Pauta encaminhada em agosto, à Direção do Banco. Em um dos pontos discutidos na Mesa, a Liberação para Participação em Atividades de quem vai assumir um cargo de gestão numa entidade de classe de trabalhadores, o Banco só agora diz que vai avaliar, quando já deveria ter feito isso, imagine, então, quando chegar nos Artigos que dizem respeito ao que dói nos bolsos dos Banqueiros e Direções de Bancos, que é Melhorar os nossos salários”.

É hora de nos mobilizarmos, colegas bancários e bancárias. É chegado o momento de pressionar a Direção do Banco para atender às nossas reivindicações e reservar tempo para debater a nossa Minuta antes de vir para uma Mesa de negociação.

A AFBEPA entende que o Sindicato dos Bancários deve chamar, o mais breve possível, uma Assembleia Geral Extraordinária para juntos avaliarmos essa primeira Mesa e deliberarmos o Estado de Greve dos funcionários e funcionárias, pois somente com a nossa Força e União na Luta, conseguiremos uma campanha Salarial vitoriosa.

Entendemos que o Banpará teve tempo para analisar e ter ideia do impacto financeiro e social que cada reivindicação dos trabalhadores e trabalhadoras poderia ocasionar. Portanto, nos parece, que não há disposição do Banco em priorizar a nossa Pauta e, assim, nos dar as respostas que queremos na Mesa de Negociação.

UNIDOS SOMOS FORTES!

A DIREÇÃO DA AFBEPA

Fotos: Kamilla Santos
Assessora de Imprensa

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