quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Banpará quer transferir compulsoriamente empregados

De forma extraoficial essa AFBEPA foi informada que o Banpará procederá à transferência compulsória de empregados vítimas do sapatinho. Para Kátia Furtado, é despropositada a postura da Direção do Banpará. Segundo os próprios bancários: “uma punição".

Segundo essas informações, o Banpará está transferindo os trabalhadores atingidos direta ou indiretamente por essa onda de violência, praticada por quadrilhas que se utilizam do terror psicológico e o sequestro de familiares, para obrigar o bancário a ir até a sua Unidade de Trabalho e liberar o dinheiro do Banco até eles.

Para a AFBEPA, essa medida tem caráter de penalidade, “pois trazer empregados de Castanhal ou da Agência BR Ananindeua, com esse trânsito infernal, para trabalhar na Matriz Banpará Presidente Vargas não tem cabimento", afirma Kátia Furtado. 

A AFBEPA protocolou um ofício hoje, junto ao Banpará, onde questiona:

"Primeiro, nós gostaríamos de saber se essa foi uma decisão pessoal de cada um, pois o Acordo Coletivo de Trabalho é cristalino quando dispõe em sua cláusula 25ª, parágrafo sexto, que regra a nossa categoria, que tal atitude deve ser voluntária, e do trabalhador, sendo que o Banco se houver disponibilidade, deve garantir tal transferência para Unidade localizada em outro bairro, se for o caso de Região Metropolitana, e se no interior do Estado, para outros Municípios.

Segundo, essas transferências serão provisórias ou definitivas?

Terceiro, qual a finalidade dessas transferências?

Por fim, é importante essa administração deixar bastante claro como ficam as situações salariais desse pessoal, que estão sendo substituídos nos Locais de Trabalho, pois se há um remanejamento de pessoas vindas do interior para assumirem as funções gerenciais em Castanhal e na Agência BR Ananindeua, é preciso que os substituídos saibam como ficam as suas vidas com essas mudanças.

Essas medidas, pelo que pudemos ver, sem a devida justificativa, geraram intranquilidade e pioraram ainda mais o quadro psicológico de quem está sendo substituído e que também se encontra de Licença Acidentária, o que lhe garante todos os seus Direitos". Clique AQUI para ler o ofício na íntegra.

Por fim, a AFBEPA cobra respostas urgentes do Banpará e ressalta: "O que os bancários precisam para trabalharem nos locais de trabalho são medidas que previnam os assaltos e, para tanto, é fundamental que a Superintendência de Segurança desenvolva políticas que viabilizem e garantam essa Segurança".

Ressaltamos: o trabalhador não pode ser vítima duas vezes, do trauma psicológico e da perda de valores monetários ocasionados por mudanças de função.

ACORDA BANPARÁ, A NOSSA VIDA VALE MAIS!!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse banco tem de respeitar não só os seus funcionários assim como os servidores que estão argolados até a alma com empréstimos a juros escorchantes. Que praticamente deixam quase todo seus salários pra pagar juros dessas dividas abusivas.