quarta-feira, 25 de setembro de 2013

DENÚNCIA E REPÚDIO À AGRESSÃO DO BANCO CONTRA KÁTIA FURTADO

A Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, acabou de sofrer uma agressão da parte de uma pessoa que estava, junto com a chefe da Numac, fotografando a comissão de esclarecimentos da Greve, que se concentra na porta de entrada dos funcionários na Rua 28 de Setembro, Centro. 

Desde o primeiro dia da Greve, em 19 de setembro, a comissão de esclarecimentos cumpre seu papel pacífico de conversar com clientes, transeuntes, população em geral, explicando os justos e legítimos motivos da nossa forte Greve! O apoio da população é expressivo, e a adesão dos bancários e bancárias é espontânea, porque todos sabemos, temos consciência de que essa é a nossa hora de reivindicar, com os instrumentos legais que possuímos, nossos direitos, nossas justas e necessárias causas. É nossa vida que está em jogo!

Tudo em paz, até que o Banco resolveu, hoje, criar um fato, um conflito, enviando uma pessoa para fotografar a comissão de esclarecimentos, focando na Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado. Kátia, naturalmente, ao ver uma pessoa a fotografando ostensivamente, perguntou para quê serviriam aquelas fotos, no que a pessoa respondeu que estava a serviço do Banpará e que as fotos serviriam para "o processo". Mas que processo seria esse?! Acaso o Banco pretende abrir processo contra uma dirigente da categoria por estar exercendo seu legal e legítimo direito de greve?! Kátia, que não é de se acovardar, questionou novamente a pessoa e exigiu que as fotos dela, por uma questão de direito de imagem, fossem apagadas da máquina fotográfica. A pessoa continuou a fotografá-la, assim como a chefe da Numac, que a tudo assistia sem intervir.

Kátia, então, pediu a máquina para ver suas fotos, e a pessoa lhe negou esse direito, lhe empurrou e lhe arranhou o pulso. Veja, abaixo, o registro no facebook de Kátia Furtado:


Estávamos conversando na frente do Banco e alguém contratado pela Direção do Banpará veio fazer fotos. Perguntei quem era ela e pra que as fotos, a resposta é que as imagens seriam utilizadas num processo, que era pra eu depois pedir Ata disso para o Banco. Daí disse que não autorizava a utilização de minha imagem, pedi que apagasse de seu celular e ela me empurrou quando cheguei perto. Quando tentei pegar o celular ela me empurrou e me unhou. Caí pra fora da calçada e isso tudo foi filmado pela chefa do Núcleo de Marketing do Banco, que depois foi devolver o celular para ela.

Kátia já registrou o Boletim de Ocorrência e as medidas judiciais cabíveis estão sendo tomadas.


 Detalhe do braço arranhado de Kátia Furtado.


Kátia, na delegacia do comércio, registrando a agressão sofrida.

Repudiamos a tentativa do Banco de desestabilizar nosso movimento, querendo criar um fato agressivo, quando nossa greve cresce cada vez mais forte, justa e pacífica. A adesão, voltamos a afirmar, é espontânea, porque os bancários e bancárias não aceitam o desrespeito da direção do Banco.

Nada nos abalará! Seguimos unidos e fortes, bancários e bancárias, até que a direção do Banpará aprenda a nos respeitar e nos devolva nosso tíquete extra, garanta nossa promoção por antiguidade, para todos, retroativa a janeiro de 2013 e nossa promoção por merecimento em janeiro de 2014, e nossas demais reivindicações econômicas. Nossa hora é agora!





UNIDOS SOMOS FORTES!

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!






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3 comentários:

Anônimo disse...

Em que ponto chegou o desespero do banco contra a nossa forte greve. Não suporto gente puxassaco e na matriz é o que transborda. Parabéns, Kátia. BO na delegacia de polícia e bote um processo nessa gentalha. Vamos ficar firmes. E pensar que temos outra arma no movimento de 2014: o voto. Vamos vazar com essa tucanada do Pará, e tirar essa tirana administração, que vai voltar a ser um simples funcionário e sentirá o nosso desprezo, exceto dos puxassacos.

Joaquim Caldas disse...

Katia ,seja forte e firme em sua luta e causas...Digo a vc amiga...Não a luta sem combate...E vc vai vencer mais essa.

Anônimo disse...

Não vacile. Leve isso até a última instância. Condenaram o presidente, porque não condenar duas funcionáriazinhas pau mandado??