sexta-feira, 31 de maio de 2013

O DIREITO À ALIMENTAÇÃO - UM OLHAR MAIS HUMANO PODERIA RESOLVER.

Hoje, 31, as agências do Banpará estão lotadas; é dia de pagamento da SEDUC e, além disso, o pós-feriado carregou ainda mais a sexta-feira. Como sempre, é visível a falta de quantidade adequada de empregados, e a fadiga é fato para os bancários e bancárias do Banpará.

O Banco, há muito tempo, paga alimentação a todos os trabalhadores, sem discriminação, nesses dias de pique do pagamento dos servidores do Estado, quando as unidades estão lotadas, uma vez que em alguns dias a abertura das agências, postos e caixas avançados, ocorre mais cedo, e o encerramento do expediente exaustivo ultrapassa a jornada normal de trabalho.

Ocorre que, atualmente, enquanto os administradores de algumas unidades mantem o pagamento da alimentação em todos os dias de pagamento do funcionalismo público, para todos os funcionários; em outras, os administradores pagam apenas para os caixas, e somente em alguns dias, como no pagamento da SEAD e da SEDUC.

Eis uma grande incoerência, já que as agências ficam lotadas nesses cinco dias; e tanto os caixas como a retaguarda e o atendimento extrapolam seus horários e trabalham muito além da jornada, em alguns momentos tendo que suportar a paralisia do sistema tecnológico, que nesses dias de muito acesso, não ajuda o trabalho. Todo corpo funcional sempre chega alguma hora antes, e sai muitas horas depois.

É preciso respeitar as vidas dos bancários e bancárias, que são pessoas. Especialmente nos dias, como hoje, em que a sobrecarga é imensa e os funcionários não conseguem se ausentar para comer em paz, garantir o alimento a todos, sem discriminação, é o mínimo sinal de respeito às vidas, já que todos estão dando além do máximo de si.


O mais cruel e desumano é que quando é o funcionário que precisa do Banco, a resposta é sempre a regra endurecida, na sua pior leitura, contra o bancário. Por exemplo, temos um funcionário da agência Ananindeua, delegado sindical que, mesmo tendo se retratado de um fato cometido em um estado de forte emoção, por doença grave, em que a sua vida sofria ameaça de perecer, está respondendo processo administrativo disciplinar, junto com outra colega que, naquele momento, apenas emprestou solidariedade em momento de desespero. Os PADS, totalmente desnecessários, já que a Direção do Banco recebeu as duas retratações, demonstram o estado de espírito do Banco em relação aos funcionários. O funcionário adoecido deve embarcar para São Paulo, na próxima semana, para se submeter à nova intervenção cirúrgica no coração. O que fica claro, é que o funcionário precisa de ajuda, cuidado, amparo do Banco e NÃO DE UM PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. 

Seria bom se pudéssemos esperar um olhar mais humano da parte de quem tem a missão de conduzir não só uma empresa, mas de garantir melhores condições de trabalho e de vida para seus trabalhadores e trabalhadoras. Infelizmente, não é o que vemos, e por isso lutamos!

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!






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