Conforme divulgou o site Agência Pará de Notícias, o Banpará, patrimônio do povo do Pará, está cada vez mais fortalecido, lucrativo e sólido, o que é uma ótima notícia às vésperas de nossa Campanha Salarial; e houve um workshop para gerentes e diretores do Banco, com um diretor gerente da Grameen Trust, empresa-irmã do Grameen Bank, o Banco indiano que é o pai das melhores e mais vitoriosas experiências de microcrédito na Índia, e que propagou a proposta do microcrédito para vários países e continentes. (Clique aqui para ler a matéria "Conselhos administrativo e fiscal aprovam resultados do Banpará" publicada no site Agência Pará de Notícias).
Que o Banpará cresça e se fortaleça cada vez mais e que, de fato, aprimore e facilite o acesso ao seu programa de microcrédito, sempre focando no amparo à maioria excluída, nas famílias que mais precisam, como, por exemplo, aquelas que tem sido retiradas de seus locais de moradia em função de implantação de grandes projetos na Amazônia, tão destrutivos das vidas, da floresta, das comunidades indígenas e ribeirinhas.
A diretoria da AFBEPA parabeniza a todos os bancários e bancárias que são os verdadeiros responsáveis pelos recordes de lucro do Banpará, mas afirma à diretoria e ao governo estadual que esses recordes de lucro estão sendo injustamente obtidos às custas da retirada de direitos e dinheiro dos bancários e bancárias, na forma de uma devastadora desregulamentação dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
Os bancários e bancárias do Banpará são o maior patrimônio do Banco, e são, ao mesmo tempo, os verdadeiros donos do Banco porque são paraenses, filhos e filhas de paraenses, são parte do povo do Pará, e merecem ser respeitados, reconhecidos e valorizados por isso. Mas o que está ocorrendo é o inverso.
Na verdade, quando o presidente afirma, na citada matéria, "que a atual gestão está investindo no aumento da eficiência e da produtividade “fazendo mais com menos recursos” (grifos nossos), ele não diz que os recursos estão sendo retirados dos bancários e bancárias no sequestro do tíquete extra, no não pagamento de horas extras, na não implantação do ponto eletrônico, na não promoção por antiguidade, para todos, dentre outros direitos assegurados em acordos coletivos e Regulamento, que estão sendo sistematicamente descumpridos.
Por isso lutamos, porque os bons resultados estão servindo apenas para repasse de vultosas verbas ao governador, que nem sabemos em que estão sendo aplicadas; e para dar visibilidade e propaganda aos diretores do Banco que se autobeneficiam, decidindo em causa própria, aumentos de seus salários e pagamentos de proventos aos membros do Consad, se liberando de cumprimentos de metas (leia aqui), enquanto de nossas vidas, cada vez mais sobrecarregadas e adoecidas, estão sendo retirados nossos direitos.
Mas, colegas, estamos às vésperas de nossa Campanha Salarial e está chegando a nossa hora de manifestar nossa insatisfação e desejo de justiça e valorização efetiva! Que os recordes de lucros que nós construímos com nosso trabalho diário representem melhorias reais em nossas vidas, porque merecemos!
NA LUTA É QUE SE AVANÇA!
UNIDOS SOMOS FORTES!
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