sexta-feira, 21 de setembro de 2012

BANPARÁ ABUSARÁ, MAIS UMA VEZ, DE SEU PODER ECONÔMICO E ATENTARÁ CONTRA O DIREITO DE GREVE?



Recebemos denúncias de que a direção do Banpará abusará novamente de seu poder econômico, deslocando funcionários que nunca fizeram curso de caixa para abrir agências na próxima segunda-feira, 24, dia de pagamento dos servidores públicos.

Se assim for, a conduta da direção do Banpará é grave. É reativa e não enfrenta o central, além de jogar mais lenha na fogueira da greve, que possui grande adesão entre os bancários que sabem que estão sendo injustiçados pela intransigência do Banco.

Em se confirmando as denúncias, a direção do Banpará pode estar colocando em risco o desempenho de bancários que não possuem, ainda, a qualificação necessária para operar os caixas. Esses bancários podem vir a sofrer danos morais e materiais, com prejuízos financeiros nas operações, assim como a população e os próprios servidores públicos, que não receberão o atendimento correto e adequado.

Com sua intransigência e ações descabidas, o Banpará empurrou os bancários à greve e agora parece estar apostando em uma estratégia suicida, tentando desgastar a greve, ao permanecer em uma postura inflexível, por ordem do governador e do vice-governador. Parecem querer criminalizar os bancários e jogar o legal, legítimo e justo movimento reivindicatório no abismo. É o que tais atitudes dão a entender, lamentavelmente.

Estamos tomando as medidas judiciais cabíveis, mas reforçamos nosso apelo aos colegas bancários: temos que nos manter firmes! Não podemos ceder a pressões, ameaças, assédios ou ao poder econômico que abusa de nossas necessidades e quer comprar nossa consciência. Não podemos nos somar aqueles poucos que, em busca de vantagens pessoais, traíram nossa greve. Todos estamos no mesmo barco. Aos colegas que estão sendo chamados, resistam firmemente. Escutem a voz de suas consciências.

OS RISCOS QUE CORREM OS BANCÁRIOS que submeterem a abrir os caixas sem a necessária qualificação e experiência

O pagamento dos servidores do Estado é uma agenda de grande movimentação de pessoas e de dinheiro no Banpará. A pressão é enorme. Como exemplo, se o caixa vier a perder R$ 5 mil, ele tem apenas 48 horas para repor esse valor. O mesmo vale para quaisquer valores.

A falta de experiência e a ausência de treinamento e qualificação adequada, expõem os bancários a riscos graves e desnecessários, inclusive a golpes constantes, como as fraudes, mais presentes ainda em dias de grande movimento.

Por esses e outros motivos, é essencial que os colegas preservem sua vida, sua integridade, seu salário. Não adianta se submeter à diretoria do Banpará, porque depois do prejuízo, a diretoria do Banpará não terá a menor complacência na hora do cobrar a diferença de caixa.

Vantagens pessoais, medo, covardia, nada justifica trair a causa coletiva. Estamos todos juntos, no mesmo barco, e a hora é de acreditar em nossa luta, para vencermos!



A GREVE CONTINUA!

UNIDOS SOMOS FORTES!





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8 comentários:

Guerreiro disse...

"O best-seller A Privataria Tucana está entre os finalistas do Prêmio Jabuti



O livro mais polêmico e vendido do ano, A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Junior, está entre os finalistas do Prêmio Jabuti, na categoria Reportagem. Esse é o prêmio mais prestigiado da literatura brasileira.

Para Geração Editorial, com 20 anos de polêmicas e honrando o seu slogan, uma editora de verdade, este livro-reportagem ou livro-denúncia tem uma satisfação especial: a obra trouxe – com provas robustas e documentos inéditos – à tona para a sociedade brasileira mais um caso emblemático de corrupção e lavagem de dinheiro público que lesou milhares brasileiros, na chamada Era das Privatizações. Os desvios aconteceram durante o governo Fernando Henrique Cardoso, por intermédio de seu ministro do Planejamento, ex-governador de São Paulo, José Serra.

A Geração Editorial acreditou no excepcional trabalho jornalístico do premiado jornalista Amaury Ribeiro Junior, vencedor das maiores honrarias da imprensa brasileira, como por exemplo, três prêmios Esso e quatro prêmios Vladimir Herzog.

O furacão A Privataria Tucana vendeu no dia do seu lançamento; nada menos que 15 mil exemplares, sucesso inquestionável de aceitação. Em dois meses foram mais de 100 mil cópias e permaneceu por mais de quatro meses em diversas listas de livros mais vendidos do país.

“Estar entre os finalistas do Prêmio Jabuti é ver que meu trabalho de mais de 10 anos investigando dezenas de pessoas valeu a pena. O Brasil está em um momento que é necessário investigar, escrever e publicar obras sérias que sirvam para tirar as máscaras de pessoas que usurparam e ainda usurpam o nosso país. A corrupção é um mal, mas com coragem e trabalho sério é possível mostrar quem são os corruptos e corruptores”, conta Amaury.

A Privataria Tucana foi lançado em mais de 10 capitais, entre elas estão São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Belém, Porto Alegre, Curitiba, entre outras. Os eventos ficaram conhecidos como a “Caravana da Privataria Tucana”, e em todos os lugares compareceram centenas ou milhares de pessoas.

“Os lançamentos mostraram que fiz uma obra séria e relevante para a população em geral. Em diversas situações fiquei emocionado com os depoimentos das vítimas da Era das Privatizações. São pessoas que perderam o emprego em estatais de um dia para outro, viram as suas vidas se arruinarem e ouvi relatos que muitas cometeram suicídio ou ficaram depressiva e até hoje não conseguiram se reerguer. A sequela deixada por esse roubo é muita maior do que imaginam. Por isso, espero que a CPI da Privataria siga em frente e mostre a real face desses usurpadores de dinheiro público”, complementa Amaury.

O Prêmio Jabuti é promovido pela CBL (Câmara Brasileira do Livro) e está na 54ª edição. Os três vencedores de cada categoria serão revelados no dia 18 de outubro. Na premiação, em 28 de novembro, serão conhecidos os dois melhores livros publicados em 2011 em Ficção e Não Ficção, cada um ganhará R$ 35 mil.

Concorrem com A Privataria Tucana os seguintes títulos:
Os Últimos Soldados da Guerra Fria – Fernando Morais
Saga Brasileira: a Longa Luta de Um Povo Por Sua Moeda – Miriam Leitão
Cofre do Dr. Rui – Tom Cardoso
Perda Total – Ivan Sant’anna
O Espetáculo Mais Triste da Terra – Mauro Ventura
O Rio: Uma Viagem Pelo Amazonas – Leonencio Nossa
Guerras e Tormentas – Diário de Um Correspondente Internacional – Rodrigo Lopes
Um Escritor No Fim do Mundo: Viagem Com Bichel Houellebecq à Patagônia – Jurenir Machado da Silva
Entretanto, Foi Assim Que Aconteceu: Quando a Notícia É Só o Começo de Uma Boa História – Christian Carvalho Cruz"



Guerreiro disse...


Entenda o livro A Privataria Tucana:

Com 200 páginas e 16 capítulos que jamais deixam cair seu contundente interesse, A Privataria Tucana é o resultado final de anos de investigações do repórter Amaury Ribeiro Jr. na senda da chamada Era das Privatizações, promovida pelo governo Fernando Henrique Cardoso, por intermédio de seu ministro do Planejamento, ex-governador de São Paulo, José Serra. A expressão “privataria”, cunhada pelo jornalista Elio Gaspari e utilizada por Ribeiro Jr., faz um resumo feliz e engenhoso do que foi a verdadeira pirataria praticada com o dinheiro público em benefício de fortunas privadas, por meio das chamadas “offshores”, empresas de fachada do Caribe, região tradicional e historicamente dominada pela pirataria.

Anônimo disse...

A situação é extremamente grave. O banco está nitidamente driblando a greve, sem apresentar propostas que atendam nossas reivindicações. Com as outras agências fechadas, as filas ficarão enormes, e serão atendidas por colegas que não estão preparados nem tecnicamente, nem psicologicamente. A direção, que este ano se propôs a cortar gastos, está usando esse dinheiro que foi poupado para deslocar colegas do interior com o único intuito de enfraquecerem o nosso movimento legitimo. Parece que esta ação está iniciamente concentrada na capital; mas nada descarta a possibilidade de reabertura de algumas agências e postos do interior, inclusive com a possibilidade de gerentes abrirem os caixas, como ocorre no Banco do Brasil. O sindicato diz que está agindo, mas não vemos resultados práticos. Precisamos nos mobilizar urgentemente e frear essa "loucura" do banco, pelo bem da greve e da integridade física de nossos colegas que foram seduzidos.

Anônimo disse...

Renda do trabalhador cresce e distância entre pobres e ricos diminui, diz IBGE
Sex, 21 de Setembro de 2012 12:41 Geral
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O rendimento médio mensal real do trabalhador brasileiro cresceu 8,3% entre 2009 e 2011. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2011 (Pnad), divulgada nesta sexta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o valor chegou a R$ 1.345.

Os maiores aumentos no rendimento foram registrados nas regiões Nordeste (10,7%) e Centro-Oeste (10,6%), sendo esta última a que concentra o maior valor do país: R$ 1.624. Já a Nordeste, apesar do crescimento, continuou sendo a que apresenta o pior rendimento médio: R$ 910.

Além disso, segundo a Pnad, os rendimentos registraram maior crescimento entre os mais pobres. A parcela dos 10% mais pobres da população teve o maior aumento (29,2%), enquanto o 1% mais rico teve 4,3% de crescimento.

Com isso, a diferença entre os dois estratos populacionais caiu, apesar de continuar grande. De acordo com a pesquisa, a média dos rendimentos dos mais ricos era 87 vezes maior do que a dos mais pobres, em 2011. Em 2009, a proporção era 107.

"A gente observa que os maiores aumentos aconteceram, de forma geral, nas classes de rendimento mais baixo. Isto é, as pessoas que recebiam menos tiveram mais ganhos do que aquelas que recebiam mais. Isso tem um reflexo direto no índice de concentração de rendimentos, que a gente mede por meio do índice de Gini. Quase todas as regiões do país tiveram redução desse índice", disse a gerente da Pnad, Maria Lucia Vieira.

O índice de Gini varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior é a desigualdade na distribuição de renda na região. O índice brasileiro caiu de 0,518 em 2009 para 0,501 em 2011.

"Isso vem acontecendo nos últimos anos principalmente em virtude dos elevados aumentos do salário mínimo. O salário mínimo puxa a parte de baixo [dos estratos de renda]. Embora o salário daquele pessoal mais pobre nem chegue a um salário mínimo, ele serve como referência e puxa um aumento para cima", diz Fernando de Holanda, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV).

A queda do índice de Gini ocorreu em quatro regiões brasileiras. A exceção foi a Norte, onde a média do rendimento dos mais pobres se afastou da dos mais ricos. No Norte, o índice subiu de 0,488 para 0,496, mostrando que a desigualdade na distribuição de renda aumentou.

A Pnad mostrou ainda que as diferenças de rendimento entre homens e mulheres persistem no país, apesar de terem diminuído entre 2009 e 2011. O rendimento médio das mulheres, em 2011, foi R$ 997, ou seja, 70,4% da média recebida pelos homens (R$ 1.417). Em 2009, o valor recebido pelas mulheres representava apenas 67,1% do rendimento masculino.

Na avaliação por categorias de emprego, os militares e empregados públicos estatutários tinham rendimento médio de R$ 2.289, enquanto o dos trabalhadores domésticos sem carteira assinada era R$ 424. Nas demais categorias, os rendimentos observados pela Pnad foram: empregados com carteira assinada (R$ 1.303), empregados sem carteira assinada (R$ 829) e trabalhador doméstico com carteira assinada (R$ 693).


Fonte: Agência Brasil

Anônimo disse...

Colegas, parece que o banco vai apresentar uma proposta na segunda feira. Curiosamente, tomou essa decisão logo após o BRB fechar acordo com um reajuste de apenas 6,5%. Vamos analizar essa proposta co a nossa minuta na mão, para não cometermos o mesmo erro do ano passado.

Guilherme disse...

O que está acontecendo na nossa região, pois tanto o índice de Gini, como o IDEB nos dois últimos anos, retrocederam, pioraram, será que é reflexo dos governos estaduais que temos? Pensem nisso!

Anônimo disse...

Com certeza, a frente desta barbárie que o banco comete contra seu funcionalismo esta o governador Jatene, que com sua trupe de diretores tiranos, administram a ferro o Banpara. Chega! Eles querem nosso trabalho e que atinjamos metas, mas em contrapartida nos desrespeitam, adiando um acordo digno. Nenhum colega que converso sente vontade de continuar trabalhando e dando lucro para uma empresa dessas que nos humilha e nos ataca em nossa honra desavergonhadamente todos os dias, ainda mais e de maneira tão evidente nesse período de greve!

Anônimo disse...

A imundície é tão grande, que chegaram ao ponto de assediar os APPD's e os funcionários terceirizados da Multiservice para depor contra os grevistas no Tribunal. Esses nem funcionários do banco são, mas, como política, a lama atingiu o 4º andar de nossa matriz. Fica aqui a denúncia antecipada.