sábado, 19 de novembro de 2011

TODOS À ASSEMBLÉIA, TERÇA, 22, 18h


A Diretoria do Banpará nega, hoje, pontos firmados no acordo, os quais são parcelas salariais importantes para a vida dos funcionários do Banco, que refletem em melhoria econômica, durante e após o fim do pacto laboral.
 
A AFBEPA está visitando as Unidades do Banco esclarecendo aos trabalhadores sobre os rumos a serem tomados daqui pra frente, levando as Atas e demais documentos que demonstram o que havia sido acertado entre a representação dos trabalhadores e a direção do Banpará.
 
Temos que resistir e não deixar que mais uma vez as nossas vidas percam, como em anos anteriores. Já amargamos em nossos bolsos a condição de menor piso salarial dos Bancos Públicos, que atualmente têm em suas tabelas de Plano de Cargos e Salários algo em torno de R$ 1.800,00.
 
"Essa situação é fruto da política de caça aos Bancos Estaduais vivenciada na década de 90 e meados dos anos 2000, quando os empregados do Banpará tiveram que reduzir 20% dos seus salários e enfrentaram em suas vidas a política de congelamento do Plano de Cargos e Salários, o que teve como consequência o enorme endividamento dos funcionários" enfatiza Cristina Quadros. 
 
O quadro gerencial dos outros Bancos Públicos ganha atualmente algo em torno de R$5.000,00.
 
"Os tesoureiros tem uma extensa rotina de trabalho, uma vez que desde muito cedo suprem os cashs do auto-atendimento; repassam numerário aos caixas; recebem e conferem os valores vindos dos carros fortes; retiram os cartões retidos de clientes, além de terem que abrir o cash e conferir todo o dinheiro, caso ocorra erro do cliente ao efetuar um depósito e, encaminham informações à Matriz do Banco sobre a rotina do dia-a-dia" diz Amaral, tesoureiro da agência Ananindeua e diretor da AFBEPA.
 
As condições de trabalho e de pessoal são precárias nas Unidades de Trabalho, há uma grande deficiência de pessoal, as agências estão com pessoas adoecidas e de férias e, sem ninguém para substitui-las, os que ficam estão indo à exaustão pela sobrecarga de trabalho. O Banpará não colocou nada na minuta de pré-acordo que garanta contratação, o que foi solicitado pelas entidades.


 
 
Outro ponto importante que a direção do Banco quer colocar unilateralmente no ACT 2011/2012, ofende a presunção de inocência, pois segundo o Banpará, a pessoa que estiver respondendo a processo disciplinar e adoecer, não poderá mais receber tiquete alimentação, garantido hoje por 36 meses. "O que se verifica é algo inédito e surpreendente. O Banpará antecipadamente julga e condena essa pessoa, o que agride frontalmente a Constituição da República Fedrativa do Brasil, que garante como Direito Fundamental da Pessoa Humana o devido processo, o contraditório e ampla defesa nos processos, além, é claro, da presunção de inocência, antes de uma sentença e o processo transitar em julgado" afirma Kátia Furtado.


O Banpará também firmou que todas as comissões seriam revisadas e reajustadas, no prazo da Portaria, novembro/2011, o pedido das entidades, fixado no Encontro dos Bancários em junho/2011, foi para que o Banco promovesse o reajuste de todas as comissões retroativo a junho/2011, data em que foram reajustadas as comissões dos gerentes de agências.

Na mesa de negociação do dia 29/09/2011, a DIRAD se comprometeu em realizar, até novembro de 2011, a revisão e reajuste de todas as comissões, em até 10%, sendo que as que teriam indíce melhor de reajuste seriam as de caixas e coordenadores de PAB, até porque foi manifestado que havia um entendimento do Banco acerca da grande responsabilidade dessas funções na lida com o público, documentos e valores.  

O Banpará tem realizado uma política de comissionamento e descomissionamento, sem tratá-los com iguais critérios objetivos. No caso dos comissionamentos, as seleções ocorrem apenas para as agências, na Matriz a todo momento sai uma Portaria designando alguém para assumir comissão, sem passar pelo crivo da concorrência, o que é de interesse geral, pois no processo de seleção se observará critérios adotados para o desempenho daquela função comissionada e propiciará oportunidade para que quem preencha os requisitos possa se submeter ao processo.
 
Nos descomissionamentos, o Banco informou às entidades que não tinha sistema para realizar as avaliações que dariam condições de saber se a pessoa merecia ser descomissionada, a exemplo de como ocorre no Banco do Brasil. Nesse ponto a AFBEPA vai continuar lutando para que o Banpará adquira sistemas que garantam uma melhor fruição e gozo de políticas de pessoal, que motivem e melhorem as relações da empresa com o seu pessoal e entre funcionários. 
 
Agora, a luta é para manter o que foi acordado, não podemos aceitar a retirada de nossos direitos conquistados com a nossa greve e a nossa união diante das adversidades!

 O Banco deve garantir:
Reajuste de todas as comissões em novembro de 2011;

Reajuste na comissão dos tesoureiros, observado o nível de classificação da agência, em valores de R$1.532,00 a R$2.451,00, retroativo a setembro de 2011;

Reajuste de 12%, no piso, para todos;

Eleição direta para todos os representantes de funcionários em todos os comitês, grupos, conselhos e similares no Banpará;

e todas as demais conquistas da nossa greve! 



AGENDA DE MOBILIZAÇÃO 

SEGUNDA-FEIRA, 21/11 - paralisação de 1h na Ag. Senador Lemos;
 TERÇA-FEIRA, 22/11 - TODOS À ASSEMBLÉIA, 18h, no Sindicato.


UNIDOS SOMOS FORTES!




4 comentários:

Anônimo disse...

As entidades não podem aceitar o engodo, seria uma desmoralização pra todos nós que grevamos. Como a AFBEPA diz, NÃO AO CALOTE, vamos dizer ao banco NÃO AO CALOTE e NÃO À INTIMIDAÇÃO. TODOS UNIDOS EM DEFESA DE NOSSOS SALÁRIOS.

Bancário indignado

Anônimo disse...

Já que o banco não está cumprindo o que prometeu, quem garante que vai pagar os outros 2 tickets extas? Não vamos procurar culpados, pois a decisão saiu de assembléia, mas vamos à greve em busca de nossos direitos.

Anônimo disse...

Vamos nos unir aos irmãos do Basa e paralisar novamente. Mas continuo dizendo que fiquei pasmo quando deram um presente de Natal à administração com a paralisação de APENAS 3 dias. A direção meteua carroça na frente dos burros e o governador não foi consultado. Tb se o fosse, cortaria tudo o que já foi dado. Governo que entra, governo que sai, é tudo farinha do mesmo saco. Só mudam as pedras, mas o tabuleiro é o mesmo. Vamos parar novamente e, porfavor, sem tempo pra voltar até que cumpram com a palavra assumida.

Anônimo disse...

O banco já está intimidando o funcionário com desconto quem parar.
È BEM A CARA DELES FAZEREM ISSO!