terça-feira, 31 de maio de 2011

LUCRO DO BANPARÁ CRESCE 37,3% NO QUADRIMESTRE

Com o título acima, pinçamos post da Agência Pará de Notícias.

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O Banpará registrou lucro líquido de R$ 24.885 milhões no primeiro quadrimestre do ano, equivalente ao crescimento de 37,3% frente aos R$ 18.122 mil apresentados no mesmo período do ano passado. De acordo com o diretor-presidente Augusto Costa, esse resultado é reflexo do crescimento de 26,0% da carteira comercial, que passou de R$ 742.481 mil, em 30.04.2010, para R$ 935.578 mil ao final de abril deste ano.

O Patrimônio Líquido deste primeiro quadrimestre cresceu 31,5% alcançando R$ 289.025 mil sobre os R$ 219.882 mil do mesmo período de 2010.

O bom desempenho da carteira comercial proporcionou, neste primeiro quadrimestre, receitas acumuladas no valor de R$ 126.224 mil, superior 33,2% se comparadas com as do mesmo período de 2010. O ativo total do Banco atingiu o patamar de R$ 2.322.172 mil, crescimento equivalente de 30,7% frente os R$ 1.777.319 mil de abril de 2010.

Para ler a notícia na fonte, clique aqui.
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segunda-feira, 30 de maio de 2011

REUNIÃO COM O CHEFE DA CASA CIVIL, SEGUNDA, 30 DE MAIO, NO CIG

Chefe da Casa Civil, Sérgio Leão, Senadora Marinor Brito - PSOL, Cristina Quadros e Kátia Furtado.

 Fernando Carneiro também esteve presente e contribuiu com a reunião.





A pedido da AFBEPA, a senadora Marinor Brito – PSOL solicitou agenda com o Chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Sérgio Leão para tratar de assuntos de interesse dos bancários e bancárias do Banpará. O Chefe da Casa Civil recebeu a AFBEPA nesta segunda-feira, às 10h. Estavam presentes a Presidente em exercício da AFBEPA, Cristina Quadros, a Senadora Marinor Brito, o dirigente do PSOL Fernando Carneiro e o Coordenador do Fórum Estadual de Lutas Marcos Soares. Kátia Furtado, presidente licenciada da AFBEPA, também pôde comparecer, para ajudar nos debates, em meio à agenda de consultas e terapias que tem realizado.

A senadora Marinor Brito iniciou a reunião agradecendo a abertura de espaço na agenda do Chefe da Casa Civil para receber a AFBEPA.

Dois pontos foram tratados:
1)   Os projetos do governo para o fortalecimento do Banpará, enquanto banco público estadual, no sentido do estímulo à inclusão social; e a publicidade e transparência de todos os atos do Banpará, no tocante às apurações das denúncias de fraudes e desvios de verbas públicas na ALEPA;
2)   Participação da AFBEPA, nas mesas de negociação da campanha salarial 2011/2012.

O Chefe da Casa Civil afirmou entender a necessidade de fazer um debate sobre a atuação do Banpará na sociedade paraense. Para ele, as carências na área tecnológica são fortes gargalos do Banco. Também abordou o problema do endividamento dos servidores estaduais, sendo que, segundo ele, a margem da Folha de Pagamento está internamente controlada, mas mesmo assim o endividamento é muito grande.

Ressaltamos que, por conta de um decreto do governo anterior, hoje os servidores estaduais realizam empréstimos consignados em vários outros Bancos, comprometendo quase que totalmente os seus rendimentos, mas a fatura pesa apenas nas contas do Banpará.

O Chefe da Casa Civil afirmou, também, que o Governo do Estado não pretende aportar valores no Banco. Ressaltamos que já há alguns anos tem sido assim, e que é o Banpará quem paga dividendos ao Governo do Estado.

Também foi solicitado que o Governo, mediante Regulamento Interno da Empresa, reconheça a AFBEPA como legítima representante dos trabalhadores, independente de quaisquer outras entidades, e que seja garantida a sua participação nas mesas de negociação com o Banpará, como é a vontade da categoria. As solicitações da AFBEPA ficaram de ser debatidas no mês de junho, próximo, em agenda a ser definida pela Casa Civil, intermediada pela Senadora Marinor Brito; mas o Chefe da Casa Civil já adiantou que o Governo deseja acompanhar, de perto, a negociação do Banpará nesta Campanha Salarial, uma vez que os funcionários do Banpará são funcionários públicos estaduais, embora celetistas, e que há legitimidade no pedido da AFBEPA.



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O PERFIL DO GOVERNO DILMA

Com o título acima, texto muito esclarecedor publicado no site da Fundação Lauro Campos, de autoria de Sérgio Granja. Postamos aqui, como contribuição ao debate sempre atual acerca do quanto a política, mesmo que não queiramos, influencia em nossas vidas.


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Por Sérgio Granja


O escândalo da votação do Código Florestal pela Câmara dos Deputados é uma bomba de efeito retardado.  Mas não é "só" isso.  Outras três informações desta semana ajudam a traçar o perfil do governo Dilma.  A fonte é insuspeita: a oficialíssima Empresa Brasil de Comunicação.


A primeira informação – que escancara a natureza de classe do governo da presidenta – relaciona-se à esfera econômica, à sua política fiscal: o recorde do chamado superávit primário. 


O governo federal gerou um superávit primário de R$ 41,479 bilhões de janeiro a abril do corrente ano, superando nestes quatro meses a mais da metade de sua meta anual de R$ 81,7 bilhões.  Para quem não sabe, o superávit primário é o dinheiro dos impostos, que deveria ser gasto em serviços e políticas públicas, mas que o governo desvia para o pagamento de empréstimos a juros escorchantes, contraídos com os banqueiros.  Desse modo, os banqueiros se locupletam e a população paga o pato.  Dito de outro modo, é o preço que pagamos em impostos e em carência de serviços e políticas públicas para engordar a ciranda financeira.


Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.


Fonte: Fundação Lauro Campos






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PARA PENSAR - QUE PAÍS É ESSE?

No Blog do Sakamoto, com o título abaixo, uma importante reflexão para todos nós, cidadãos e cidadãs, que precisamos de um Brasil mais justo. Publicamos para reflexão.

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Sua vida pode ser melhor. Mas o Congresso não deixa



José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, líderes do Projeto Agroextrativista Praialta-Piranheira, em Nova Ipixuna, no Pará, foram emboscados em uma estrada e executados com tiros na cabeça na última terça (24). Por denunciarem a ação de madeireiros ilegais, sofriam constantes ameaças e intimidações. Zé Cláudio ainda teve uma orelha decepada e levada pelos seus assassinos, provavelmente para mostrar aos mandantes que o serviço foi realizado com sucesso.


Naquela mesma tarde, a notícia do assassinato foi lida no plenário da Câmara dos Deputados, que estava se preparando para transformar o atual Código Florestal em embrulho de peixe. Ouviu-se, então, uma vaia vinda das galerias e da garganta de deputados da bancada ruralista ali presentes.


Que a vida dos mais pobres não vale o esterco que o gado enterra na Amazônia, isso é público e notório. Ainda mais quando eles, através de sua união e organização, conseguem mostrar que é possível crescer economicamente e ser sustentável. Ou seja, quando provam que dá para respeitar leis ambientais, garantir renda própria e produzir alimentos para a sociedade. E, se isso funciona, por que mudar leis?


Mas quando o Congresso Nacional é usado como palco para tripudiar a morte de pessoas que defendiam o respeito à vida e ao meio ambiente é porque inauguramos uma nova era. O pudor que aparentemente demonstravam certos representantes políticos de produtores rurais na época do massacre de 19 trabalhadores rurais em Eldorado dos Carajás, em 1996, da chacina de quatro funcionários que fiscalizavam fazendas na região de Unaí (MG), em 2004, e da execução da irmã Dorothy Stang, em 2005, não existe mais. O pessoal do “progresso” a todo o custo resolveu sair do armário com sangue nos olhos. Talvez por se sentirem fortalecidos pelo seu peso na economia, talvez pelas alianças políticas que fizeram.


Jogam no nosso colo uma falsa escolha: o país tem que optar entre passar fome ou flexibilizar a legislação ambiental, não ser tão severo com quem usou escravos, evitar a demarcação de territórios indígenas e garantir sua soberania alimentar.


Que tal uma terceira? Uma que inclua o respeito às leis ambientais sem chance para anistias que criem a sensação de impunidade do “desmata aí, que depois a gente perdoa”. Que passe pela regularização fundiária geral, confiscando as terras griladas, e a realização de uma reforma agrária, com a garantia de que os recursos emprestados pelos governos às pequenas propriedades – as verdadeiras responsáveis por garantir o alimento na mesa dos brasileiros – sejam, pelo menos, da mesma monta que os das grandes. Por preservar os direitos das populações tradicionais e de projetos extrativistas, cujas áreas possuem as mais altas taxas de conservação do país.


Isso inclui alterar o padrão de consumo, uma vez que nós do Sul Maravilha comemos e bebemos a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal. De onde você acha que vem o bife do seu churrasco de domingo ou o carvão usado na fabricação de ferro-gusa, matéria-prima do aço com o qual é feito o seu carro? Através de conexões por cadeias produtivas nos tornamos corresponsáveis pelos crimes cometidos a milhares de quilômetros. E, consequentemente, rasgar o Código Florestal torna-se fundamental para ajudar a mantermos nosso padrão de consumo intocado. A maior parte da madeira extraída da Amazônia não vira mesinha de centro na Europa, mas é utilizada na construção civil brasileira. E imagine que temos Copa do Mundo e Olimpíada pela frente, fora a demanda gigantesca exigida pelo Minha Casa, Minha Vida e pelas grandes obras do PAC. Ao fazer o papel que seria do Estado e lutar contra madeireiros, morreram Maria e Zé Cláudio.

Leia mais clicando aqui, no Blog do Sakamoto.


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Escárnio à lei



A bandidagem desafia as autoridades, as instituições e as polícias no Pará: PF, MP PM e Polícia Civil estão em Nova Ipixuna para capturar os executores e mandantes do assassinato do casal de extrativistas Zé Cláudio e Maria do Espírito Santo. Pois Ereneliton Pereira dos Santos, tido como principal testemunha do crime, foi assassinado também lá, ontem, nas barbas da cúpula da Segurança Pública.

Os ambientalistas constavam na lista de marcados pra morrer desde 2001 e ninguém os protegeu. Em março deste ano duas famílias tiveram suas casas incendiadas no assentamento Praia Alta/Piranheira por pistoleiros a mando de madeireiros.

Como é possível que em pleno 2011 continue a existir lista de marcados para morrer e as mortes anunciadas se concretizem sem que o poder público tome providências? Até quando essa carnificina vai perdurar?



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domingo, 29 de maio de 2011

BANCÁRIOS DO BANPARÁ NA LUTA CONTRA A CORRUPÇÃO

Capa do Jornal O Liberal deste domingo, a caminhada contra a corrupção marcou o fim de semana dos paraenses. No canto esquerdo, a faixa da AFBEPA - BANCÁRIOS DO BANPARÁ NA LUTA CONTRA A CORRUPÇÃO.





Essa está na galeria de fotos da OAB/PA e no blog da jornalista Franssinete Florenzano.
No destaque o bancário da Ag. S. Brás/PAB Jucepa, delegado sindical Wilson Leão, honrando a categoria com sua presença cidadã.



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BANCÁRIOS DO BANPARÁ NA LUTA CONTRA A CORRUPÇÃO! AFBEPA PRESENTE!

Painel composto a partir das fotos de Lucivaldo Sena




A AFBEPA esteve presente, representando os bancários e bancárias do Banpará na caminhada contra a corrupção neste sábado, 28 de maio. A faixa da AFBEPA chamou atenção e foi saudada no início do ato, em frente à OAB.

A senadora Marinor Brito, o Dep. Estadual Edmilson Rodrigues, o ex-senador Nery e várias outras lideranças de movimentos sociais, centrais sindicais e partidos cumprimentaram a AFBEPA no ato. 

Registramos a presença do bancário do Banpará e delegado sindical Wilson Leão (Ag. S. Brás/PAB Jucepa), que se somou a todos os cidadãos e cidadãs que se manifestaram  por ética, respeito, dignidade e justiça! Parabéns Wilson Leão e todos e todas que se fizeram presentes no ato/caminhada.


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sexta-feira, 27 de maio de 2011

TODOS À CAMINHADA, NESTE SÁBADO, 9h, NA TRINDADE.





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AFBEPA EM BRASÍLIA NO FÓRUM NACIONAL DE LUTAS E NO CONGRESSO NACIONAL

Muito positivas as agendas realizadas pela AFBEPA nesta última quinta-feira, 26 de maio, em Brasília. 

 Dezenas de sindicatos, associações e movimentos de servidores públicos federais, 
estaduais e municipais de todo o Brasil estão se organizando no Fórum Nacional de Lutas.

FÓRUM NACIONAL DE LUTAS
Pela manhã, a Presidente em exercício Cristina Quadros, acompanhada de assessoria, participou da reunião do Fórum Nacional de Lutas, composto por dezenas de sindicatos, associações e movimentos de trabalhadores de todo o Brasil, que buscam consolidar uma unidade maior e uma agenda comum para somar  forças nas lutas das classes trabalhadoras. 

 A Presidente em exercício da AFBEPA participou atenta e ativamente 
da reunião do Fórum Nacional de Lutas.

A AFBEPA informou ao Fórum Nacional de Lutas sobre as principais reivindicações dos bancários do Banpará e também sobre a campanha QUERO VOTAR! DIRETAS JÁ! Assim como aqui no Pará, as entidades nacionais também demonstraram solidariedade à luta dos bancários do Banpará e repudiaram a conduta antidemocrática do Sindicato dos Bancários. Vale ressaltar que participaram da reunião entidades filiadas a todas as centrais sindicais, inclusive à CUT. Assim que for finalizado e enviado ao nosso e-mail, publicaremos o relatório da reunião e a lista das entidades participantes.

SENADO E CÂMARA FEDERAL
A tarde, a presidente em exercício da AFBEPA Cristina Quadros, assessoria e o Coordenador do Fórum Estadual de Lutas Marcos Soares, estiveram no Senado, a convite da Senadora Marinor Brito, em reunião sobre a Defesa do Banpará. A Senadora Ficha Limpa encaminhou solicitação de participação da AFBEPA em uma reunião da bancada paraense na Câmara e no Senado, o que já está sendo viabilizado, e na próxima segunda-feira, às 9h, no CIG, aqui em Belém, a AFBEPA debaterá com a bancada paraense a defesa do Banpará e a pauta da nossa Campanha Salarial, além de reivindicar o retorno da Associação de Funcionários à mesa de negociação.

Marcos Soares, coordenador do Fórum Estadual de Lutas, 
Cristina Quadros e a Senadora Marinor Brito.

Ainda no gabinete da Senadora Marinor Brito, foi feito um contato com o gabinete do Dep. Federal Jean Willis, que estava em um seminário no Uruguai. A Chefa de Gabinete do Dep. Jean Willis conversou com a AFBEPA e novo encontro ficou marcado com o Deputado, assim que ele vier à Belém, em breve trabalho da Comissão Externa da Câmara Federal que acompanha as investigações sobre as denúncias de desvios e fraudes na ALEPA.

Em seguida, a pedido da Senadora Marinor Brito, o Dep. Federal Protógenes Queiroz recebeu a Presidente em exercício da AFBEPA, Cristina Quadros, a assessora e o Coordenador do Fórum Estadual de Lutas, Marcos Soares, para uma longa e produtiva conversa sobre a defesa do Banpará, uma vez que o Dep. Protógenes também integra a Comissão Externa da Câmara Federal que acompanha as investigações sobre as fraudes e desvios na ALEPA e esteve em Belém recentemente para os trabalhos desta comissão.

Marcos Soares, Cristina Quadros, Dep. Federal Protógenes Queiroz e Ghyslaine Cunha.

A AFBEPA pôde falar ao Deputado sobre o empenho dos funcionários do Banpará no sentido de ajudar os trabalhos de investigação das denúncias de desvios e fraudes na ALEPA, e pôde também ressaltar que, apesar de erros de  conduta política das sucessivas gestões, inclusive sob o comando do atual Dep. Cláudio Puty, que foi, nos últimos quatro anos, o Presidente do Conselho de Administração do banco, o Banpará é um patrimônio do povo do Pará e há cinquenta anos de investimentos de verbas públicas nesse banco estadual, um dos cinco sobreviventes desde a década de 90, quando quase todos os bancos estaduais foram extintos ou privatizados. 

O Dep. Protógenes se mostrou bastante receptivo ao diálogo com a AFBEPA, afirmou a defesa do Banpará enquanto patrimônio público e também a defesa dos funcionários do banco, compreendendo claramente a necessidade de "separar o joio do trigo" e defender a honra e a dignidade de trabalhadores que, na sua ampla maioria, são honestos e dedicados. Vários desdobramentos positivos serão construídos após essa reunião no sentido de fortalecer o Banpará e valorizar as lutas dos bancários e bancárias.



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NOTA DE FALECIMENTO E PESAR

Registramos, com pesar, o falecimento do colega Raimundo Olimar Ferreira Pinheiro, caixa da Ag. Nazaré, que sofreu uma parada cardíaca fulminante hoje pela manhã.

Seu corpo está sendo velado na capela do Max Domini, na Av. José Bonifácio esquina com a Pariquis.

Esta AFBEPA se solidariza com os famíliares e colegas da Agência e se coloca em oração neste momento de pesar.



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FRAUDES NA ALEPA

Deu n'O Liberal

 Deu n'O Diário

 "MP confirma que AL tinha duas folhas de pessoal



A suspeita de que a Assembleia Legislativa do Pará tinha duas folhas de pessoal - uma oficial e outra efetivamente paga - foi confirmada. A comparação entre a cópia fornecida ao Ministério Público Estadual (MP) pelo presidente da AL, deputado estadual Manoel Pioneiro (PSDB), com a cópia enviada pelo Banco do Estado do Pará (Banpará), revelou que havia discrepâncias entre os valores totais.

A diferença no período já analisado (de 2000 a 2010) chega a R$ 8,045 milhões. “A diferença começou a aparecer em 2003 e foi aumentando gradativamente até chegar a R$ 1,7 milhão em 2009, ano em que a discrepância foi maior”, disse o promotor Nelson Medrado, que apura as fraudes na AL para efeitos de ação por improbidade administrativa. Medrado disse que o fato de os números não serem iguais é grave porque confirma que havia duas folhas. “Não deveria existir diferença. Como é que tem um dado na AL e outro no banco?”, indaga."


Leia mais em O Diário do Pará




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NOTA DA AEBA SOBRE ACORDO DO SINDICATO COM O BASA, ACERCA DA CAPAF

Recebemos por e-mail e, dada a relevância do tema que também nos mobiliza por ser a AEBA uma entidade irmã desta AFBEPA, e porque revela novamente a postura da atual direção do Sindicato, estamos publicando. Esta AFBEPA manifesta total solidariedade aos bancários da ativa e aposentados do Banco da Amazônia e à entidade de luta e verdadeira representante dos interesses e conquistas destes bancários que é a AEBA.



AEBA reitera posicionamento contrário a migração dos participantes da CAPAF para os atuais Planos Saldados.

Belém, 26/05/2011


Nota da AEBA sobre a mesa de negociação entre o Banco da Amazônia, CONTRAF, FETEC e Sindicato dos Bancários do Pará relativa à pré-adesão aos novos planos da CAPAF.
Prezados Amigos,
          A diretoria da AEBA manifesta publicamente sua posição sobre o resultado da mesa de Negociação Sobre a CAPAF, que ocorreu entre as entidades acima citadas e o Banco da Amazônia. Desde o início, a AEBA tem sido incansável na defesa da verdade e dos direitos dos trabalhadores do Banco da Amazônia; por isso temos contrariado interesses da Diretoria do Banco e de alguns gerentes executivos que os seguem cegamente.

         Nossa gestão defende também os interesses do Banco da Amazônia, sua perpetuação quanto instituição fomentadora do desenvolvimento da Amazônia pautada em alicerces sólidos com reflexos diretos à satisfação dos seus empregados, que trabalham incansavelmente para isso e sem o devido reconhecimento da instituição, por este motivo, nossa gestão luta principalmente por melhorias significativas para os empregados, que não devem se contentar com propostas frágeis, que não estão a contento, precisamos de garantias com solidez, de ganhos e não de perdas. Nesse momento, lutamos contra as medidas adotadas pela atual Diretoria no que se refere aos salários e à situação estrutural do Banco.

         Sobre o tema CAPAF, a partir de uma avaliação histórica, documental, jurídica e também política, estamos nos posicionando contrariamente à migração dos participantes da CAPAF para os atuais Planos Saldadospor entendermos que essa migração representa a legalização dos desmandos históricos das diretorias do Banco sobre a CAPAF e a perda de direitos adquiridos dos empregados participantes. Defendemos que a CAPAF respeite os direitos adquiridos de acordo com farta jurisprudência e garanta a abertura de um plano de previdência digno para os novos empregados.

          Nesse momento em que os empregados do Banco da Amazônia já demonstraram abertamente sua compreensão de que os Planos não são bons e que o próprio Sindicato do Pará denunciou o abuso e o terrorismo no processo de migração, assistimos a um teatro armado para retirar direitos dos trabalhadores. A diretoria do Banco não recuou em nada em relação à sua posição – nunca quis negociar; aliás, a Senadora pelo Pará, Marinor Brito, a pedido da AEBA, marcou uma audiência com o Presidente do Banco, mas, em cima da hora, o Banco desmarcou. O acordo coletivo do Banco ainda não foi assinado e o debate de PCS está congelado e enquanto isso o Sindicato fecha acordo para entregar os direitos. Estamos tentando, há mais de dois meses, estabelecer a mesa de PCS e a Diretoria do Banco não cumpre o acordo de trabalho, por que, justamente agora, o Banco receberia estas entidades se não fosse para comprar seu apoio aos planos draconianos de reestruturação da CAPAF?

         Registramos, ainda, que a AEBA não foi convidada para essa mesa de negociação. Como não o foram também a AABA, a CONTEC e os Sindicatos do Maranhão, Amazonas e Tocantins. O apoio do Sindicato do Pará, de sua Federação e Confederação aos Planos da CAPAF, representa a entrega, simples e direta dos nossos direitos pelos representantes dos trabalhadores. Não houve, reafirmamos nenhuma mudança nos Planos, que agora são defendidos por essas entidades, em relação ao que já vinha sendo apresentado pelo Banco / CAPAF / Deloitte.   

         Nós da AEBA, continuamos assumindo o compromisso com os trabalhadores do Banco da Amazônia de seguir realizando uma gestão isenta, livre, independente e honesta. Esperamos que cada trabalhador faça sua reflexão sobre o significado dos planos saldados e perceba que a posição dessas entidades é, na verdade, a posição do Banco e do Governo, dos quais essas entidades infelizmente parecem estar a serviço e não daqueles que deram seu voto para elegê-los.    
Diretoria da AEBA.




Fonte: AEBA.



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quarta-feira, 25 de maio de 2011

DEMOCRACIA PARA QUEM? DIRETAS JÁ! QUERO VOTAR!

 

Os trechos abaixo, foram retirados de texto originalmente publicado no site da Contraf/Cut, mas que também foi postado no site do Sindicato dos Bancários do Pará. É uma crítica ao Sindicato dos Bancários do Maranhão que decidiu colocar em voto direto e democrático a decisão da categoria lá, se o Sindicato continua ou não filiado à Contraf/Cut, que é a Confederação que tem o papel de negociar os nossos interesses com os banqueiros a nível nacional, e que concordou, por exemplo, com a redução de percentual de distribuição da nossa Participação nos Lucros e Resultados - PLR, de 15% para 13%, em 2009, com o total apoio do Sindicato dos Bancários do Pará. Só para esclarecimento, a PLR é um direito determinado na nossa Constituição Federal de 1988, que no seu Art. 7º, inciso XI, garante aos trabalhadores essa participação, conforme definido em Lei, ou seja, na nossa Convenção Nacional. 

O problema é que tudo o que estão criticando nos outros, os próprios diretores do Sindicato estão fazendo aqui, onde nós, bancários, estamos tendo até que fazer uma campanha para ter respeitado o direito democrático de eleger, por meio do voto direto, nossos representantes nos Comitês Internos do Banpará.

Já tivemos que realizar assembléia na calçada, em frente ao portão trancado do Sindicato, porque queríamos ter o direito de expressar a nossa opinião sobre o alto custeio do Plano de Saúde UNIMED, e decidir sobre o destino do SALDO REMANESCENTE do PLANO CAFBEP/PAS; já tivemos que agüentar aquelas chamadas assembléias informativas, onde impediram que pudéssemos falar; já assistimos a direção sindical rasgar o Estatuto do Sindicato e protelar, por quatro dias e quatro noites, o início da apuração da eleição; e a categoria, até hoje, não conhece, de fato, o verdadeiro resultado daquele processo eleitoral.



Leia os trechos do texto e avalie você mesmo.
Trechos:

"Numa assembléia altamente antidemocrática no velho estilo pelego, convocada numa quarta-feira (13/04) para ser realizada no sábado (16/4), à tarde..."  Lembram do Encontro do Banpará do ano passado, que decidiu a Minuta de Reivindicações realizado em uma segunda-feira pela manhã, onde poucos bancários participaram? Naquele momento, decidiu-se pela eleição dos nossos representantes nos Comitês de Representação dos Trabalhadores junto ao Banco e eles negaram ao escrever o Acordo Coletivo 2010/2011! Lembram, mais recentemente, as pré-conferências, que aconteceram no último sábado, convocadas pelo Sindicato do Pará apenas na véspera, na sexta-feira, para impedir a ampla participação da maioria?

 
"e as regras do Regulamento Eleitoral do Estatuto da entidade foram observadas e acordadas como referência..." Lembram quando quebraram as regras do Estatuto da entidade e protelaram por quatro dias e quatro noites a apuração, quando o Estatuto manda que apure imediatamente após o término da eleição? "Parece aquela velha estória: "esse jogo só vai terminar quando o meu time ganhar, e eu sou o dono da bola". Quem é o “dono da bola” aqui?

 "Democracia às avessas - "E a principal queixa desse grupamento político é que a CUT e seus sindicatos filiados são antidemocráticos."
"Democracia direta - Todo o processo da Campanha Nacional dos Bancários é construído passo a passo pelos bancários da base.
Desde as consultas, as assembléias para começar e findar as negociações, para a realização das greves, para aprovação dos acordos e convenções coletivas. Em tudo o bancário é convocado para decidir. Democracia direta."
 Aqui, a direção do Sindicato impede e dificulta a participação da categoria. Por exemplo: anulam eleição quando estão perdendo - lembram da primeira eleição do Conselho de Administração, quando o Carlos Antônio foi o candidato? Excluem quem pensa diferente - lembram quando  mais de duzentos bancários do Banpará exigiram, em uma assembléia, o retorno da AFBEPA às mesas de negociação da Campanha Salarial, e a direção do Sindicato, usando apenas do poder da caneta, disse um não à vontade da categoria?


Por isso, acreditamos que DEMOCRACIA não pode ser apenas um discurso quando é conveniente, mas precisa ser uma prática constante, permanentemente confirmada e reforçada. É muito difícil quando uma direção sindical confunde os interesses reais da categoria com seus interesses de grupo partidário. Quem perde são os bancários. 

Continuamos a propor a unidade respeitosa e verdadeira, mas acreditamos que essas práticas, que já se tornaram uma marca dessa atual direção sindical, devem ser revistas e superadas, e desejamos que a categoria possa ter sempre, de fato, o poder legítimo de decidir os rumos de suas lutas para que sejamos mais unidos, mais fortes e mais vitoriosos em nossas conquistas.







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MAIS UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA!!!





NOTA DE MORTE ANUNCIADA

A história se repete!
Novamente, choramos e revoltamo-nos:
Direitos Humanos e Justiça são para quem neste país?


Hoje, 24 de maio de 2011, foram assassinados nossos companheiros, José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, assentados no Projeto Agroextrativista Praialta-Piranheira, em Nova Ipixuna – PA. Os dois foram emboscados no meio da estrada por pistoleiros, executados com tiros na cabeça, tendo Zé Claúdio a orelha decepada e levada pelos seus assassinos provavelmente como prova do “serviço realizado”.

Camponeses e líderes dos assentados do Projeto Agroextratista, Zé Cláudio e Maria do Espírito Santo (estudante do Curso de Pedagogia do Campo UFPA/FETAGRI/PRONERA), foram o exemplo daquilo que defendiam como projeto coletivo de vida digna e integrada à biodiversidade presente na floresta. Integrantes do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), ONG fundada por Chico Mendes, os dois viviam e produziam de forma sustentável no lote de aproximadamente 20 hectares, onde 80% era de floresta preservada. Com a floresta se relacionavam e sobreviviam do extrativismo de óleos, castanhas e frutos de plantas nativas, como cupuaçu e açaí. No projeto de assentamento vive aproximadamente 500 famílias.

A denúncia das ameaças de morte de que eram alvo há anos alcançaram o Estado Brasileiro e a sociedade internacional. Elas apontavam seus algozes: madeireiros e carvoeiros, predadores da natureza na Amazônia. Nem por isso, houve proteção de suas vidas e da floresta, razão das lutas de José Cláudio e Maria contra a ação criminosa de exploradores capitalistas na reserva agroextrativista.

Tamanha nossa tristeza! Desmedida nossa revolta! A história se repete! Novamente camponeses que defendem a vida e a construção de uma sociedade mais humana e digna são assassinados covardemente a mando daqueles a quem só importa o lucro: MADEREIROS e FAZENDEIROS QUE DEVASTAM A AMAZÔNIA.

ATÉ QUANDO?

Não bastasse a ameaça ser um martírio a torturar aos poucos mentes e corações revolucionários, ainda temos de presenciar sua concretude brutal?

Não bastasse tanto sangue escorrendo pelas mãos de todos que não se incomodam com a situação que vivemos, ainda precisamos ouvir as autoridades tratando como se o aqui fosse distante?

Não bastasse que nossos homens e mulheres de fibra fossem vistos com restrição, ainda continuaremos abrindo nossas portas para que os corruptos sejam nossos lideres?

Não bastasse tanta dificuldade de fazer acontecer outro projeto de sociedade, ainda assim temos que conviver com a desconfiança de que ele não existe?

Não bastasse que a natureza fosse transformada em recurso, a vida tinha também que ser reduzida a um valor tão ínfimo?

Não bastasse a morte orbitar nosso cotidiano como uma banalidade, ainda temos que conviver com a barbárie?

Mediante a recorrente impunidade nos casos de assassinatos das lideranças camponesas e a não investigação e punição dos crimes praticados pelos grupos econômicos que devastam a Amazônia, RESPONSABILIZAMOS O ESTADO BRASILEIRO – Presidência da República, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, Polícia Federal, Ministério Público Federal – E COBRAMOS JUSTIÇA!

ESTAMOS EM VÍGILIA!!!
“Aos nossos mortos nenhum minuto de silêncio. Mas toda uma vida de lutas.”

Marabá-PA, 24 de Maio de 2011.

Universidade Federal do Pará/ Coordenação do Campus de Marabá; Curso de Pedagogia do Campo UFPA/FETAGRI/PRONERA; Curso de Licenciatura Plena em Educação do Campo;
Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST/ Pará;
Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura – FETAGRI/Sudeste do Pará;
Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar – FETRAF/ Pará;
Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB;
Comissão Pastoral da Terra – CPT Marabá;
Via Campesina – Pará;
Fórum Regional de Educação do Campo do Sul e Sudeste do Pará.




ATÉ QUANDO???




MAIS UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA!
José Cláudio Ribeiro da Silva e sua esposa, Maria do Espírito Santo, lideranças populares, militantes em defesa da vida e da natureza, pessoas íntegras, trabalhadores, dirigentes da luta pela terra, foram assassinados nas proximidades de Nova Ipixuna - PA, em 24 de maio de 2011, em meio à semana de votação do Código Florestal. José Cláudio era líder extrativista da região e vinha recebendo freqüentes ameaças de morte por denunciar madeireiros e carvoeiros.


Até quando teremos que conviver com essa violência contra os trabalhadores e com essa hipocrisia dos governos que, cinicamente, propagandeiam um Brasil e um Pará que não existem??? José Cláudio estava sendo ameaçado e as autoridades públicas sabiam disso, e nada fizeram, como nada fazem.


A terrível notícia correu o mundo. Abaixo, matéria do site EcoAgência Solidária de Notícias.



Líder extrativista é executado no Pará

O agroextrativista José Claudio Ribeiro da Silva e sua esposa, Maria do Espírito 
Santo, foram assassinados em 24 de maio de 2011, em Nova Ipixuna, no sudeste 
do Pará.  O casal havia sido ameaçado de morte por madeireiros da região.

A informação foi confirmada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Marabá.  

O casal estava saindo do Projeto de Assentamento Agroextrativista Praia Alta 
Piranheira, onde moravam, a caminho da sede do município, quando foram 
encurralados em uma ponte por pistoleiros e executados a tiros.

José Claudio vinha sofrendo ameaças de morte por causa de sua luta pelos 

camponeses e agroextrativistas e de seu projeto, que contava com apoio da 
Universidade Federal do Pará (UFPA).  Seu nome estava na lista das pessoas 
ameaçadas no Pará.

"O meu trabalho é em prol da floresta.  Eu defendo a floresta em pé e seus 

habitantes em pé. Mas devido esse meu trabalho eu sou ameaçado de morte 
pelos empresários da madeira, pelos camaradas que não querem ver a floresta 
em pé.  E isso tem me causado problemas porque quando se fala da vida a 
gente quer permanecer vivo, igual eu luto pela floresta viva", disse, em vídeo 
gravado ano passado.

Apesar das ameaças constantes, o casal nunca conseguiu proteção policial.

Veja, abaixo, algumas frases de José Claudio Ribeiro.

Sobre a ausência do poder público/autoridades na região:

 "Entre um capital e um camarada que defende um meio ambiente, os caras ficam 

do lado do capital, porque o dinheiro é uma coisa que movimenta grandes pessoas 
que tem o pensamento em ganhar mais dinheiro.  Que não é o meu caso."

Sobre os madeireiros:
 "Eles compram madeira de um colono a um preço irrisório, barato demais, 

e vendem caro no mercado.  Eles falsificam documentos, porque eles não têm 
guia completa, mas arrumam um jeitinho.  Vão minando um, vão minando outro 
e assim por diante eles vão fazendo o mercado ilegal.  Eles são os cupins da terra."

Recado para mundo:
 "Um recado para o povo do mundo, pessoal que consome produtos florestais: 

ter cuidado.  Quando for comprar uma madeira para fazer as suas casas, procurar 
a certificação dessa madeira, da onde ela vem, que origem ela tem, porque só assim 
a gente vai começar a coibir e fazer uma repressão contra esse pessoal.  Porque eu 
tenho um 'provérbio' que diz assim: 'Existe ladrão porque existe quem compra o 
rouba.  Existe a destruição porque compram a madeira ilegal'."







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terça-feira, 24 de maio de 2011

DE TUDO UM POUCO

1) REUNIÃO DE GERENTES - está sendo considerada por muitos como positiva a reunião da direção do Banco com os gerentes. Segundo fontes, o presidente Augusto Sérgio foi bastante enfático quando ressaltou que todos os gerentes devem registrar e solicitar o pagamento das horas extras que os funcionários estão realizando. Teve também notícia de aumento das comissões, formação de cadastro de reserva por ocasião dos processos seletivos para preenchimento de vagas nas unidades do Banco, contratação de vinte novos concursados até junho de 2011 e novo enquadramento das agências. Vamos conferir. 

Ainda sobre os gerentes, lembramos que pautamos, aqui no nosso blog, dois pontos fundamentais de interesse dos funcionários: a ajuda-aluguel, que precisa ser estendida por todo o período em que o gerente permanecer no município, deslocado a serviço do banco; e a questão da segurança onde duas medidas são urgentes em defesa da vida: contratação de empresa de segurança para guardar as chaves das agências e postos de atendimento; e segurança específica e estratégica para a proteção das vidas de gerentes, tesoureiros e coordenadores de postos, e os familiares desses profissionais, alvos em potencial das quadrilhas.


2) ENGENHEIROS CIVIS - continuamos atuando no caso dos engenheiros civis do banco que seguem realizando atribuições de engenheiros mecânicos e elétricos, contrariando as determinações do CREA que, em perdurando a irregularidade, deverá ser acionado.


3) GESET - estamos apurando as denúncias de que estaria havendo um verdadeiro desmonte do setor de segurança do Banpará, inclusive com cortes de verbas, o que tem impedido os colegas de se fazerem presentes em momentos absolutamente necessários quando em tentativas de assaltos ou em eventos da área. Vamos conversar com os colegas. A segurança é um setor estratégico e merece mais investimentos para que, principalmente, a atuação inteligente em prevenção seja priorizada. Isso pede o fortalecimento do setor de segurança do Banco, com mais estrutura, capacitação e tecnologia.


4) SAÚDE - temos recebido relatos de colegas que chegam a passar mal com fortes dores e até desmaios durante a jornada de trabalho nas agências. Pedimos atenção da área de saúde e, principalmente, cuidado no local de trabalho. As agências estão carentes de pessoal e têm colegas sofrendo com a sobrecarga e os desvios de função, irregularidades que acarretam adoecimentos imediatos e danos para a vida inteira dos trabalhadores, e precisam ser resolvidas!


5) UNIDOS SOMOS CADA VEZ MAIS FORTES - além da profunda e permanente interação com os funcionários do Banpará, motivo e sentido de existência desta AFBEPA, hoje temos boa e produtiva convivência com a AABEP e com a ASBEP. Também com a AEBA, Associação de Empregados do Banco da Amazônia, uma entidade irmã da AFBEPA, estamos desenvolvendo apoio mútuo e boa convivência.

Para fortalecer ainda mais nossas lutas, ampliando o eco de nossas reivindicações no dia-a-dia e nas campanhas salariais, e conquistando mais apoio na sociedade organizada e diante da opinião pública, hoje a AFBEPA está bem inserida no FÓRUM ESTADUAL DE LUTAS, composto por vários sindicatos e associações de funcionários públicos como Sintepp, da educação pública estadual; Sintprevs, previdência; Sintsep, serviço público federal; Sindetran, trabalhadores do Detran, entre vários outros. Os Fóruns Estaduais de Lutas se organizam, nacionalmente, no FÓRUM NACIONAL DE LUTAS, que incorpora, repercute e fortalece tantos as lutas gerais das classes trabalhadoras a nível nacional, quanto as lutas específicas das categorias, como a categoria bancária. 


É com orgulho e alegria que ressaltamos que, também no Fórum Nacional de Lutas, os bancários e bancárias do Banpará estão inseridos, têm espaço, vez e voz! Unidos somos cada vez mais fortes!



VIVA A UNIDADE VERDADEIRA DAS CLASSES TRABALHADORAS!

VIVA A INDEPENDÊNCIA E A CORAGEM DE LUTAR E CONQUISTAR SEMPRE E CADA VEZ MAIS!


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