quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

NO BLOG DO BARATA, A ENTREVISTA COM KÁTIA FURTADO

AFBEPA – Kátia: defesa irredutível da categoria

“O voto no Carlos Antônio, politicamente, combinou uma manifestação de apoio à AFBEPA e, ao mesmo tempo, um protesto contra o sindicato.” Assim Kátia Furtado (foto), 42 anos, presidente da AFBEPA, a Associação dos Funcionários do Banco do Estado do Pará, resume o cenário sob o qual se deu a disputa entre Carlos Antônio Nunes da Silva e Érica Fabíola Henriques, na eleição para representante da categoria no Conselho de Administração do Banpará. A eleição foi anulada, a pretexto do suposto vazamento de uma parcial, uma versão que soa a álibi para o golpismo do qual é acusada a atual diretoria do Sindicato dos Bancários.

Determinada e corajosamente, Kátia Furtado enfrenta uma implacável hostilidade da atual diretoria do Sindicato dos Bancários, suspeita de estar atrelada ao governo Ana Júlia Carepa, o que justificaria sua postura dúbia diante da mobilização em defesa do Plano de Cargos e Salários reivindicado pelos servidores do Banpará. Essa coragem e determinação Kária Furtado exprimiu, com vigor e sem peias, em um breve pingue-pongue com o Blog do Barata. “A democracia, para nós é um valor fundamental e deve ser um marco das intenções e das ações de qualquer entidade representativa de trabalhadores e de qualquer grupo que se pretenda representar a luta dos trabalhadores”, assinalou, com ênfase, na entrevista concedida, criticando enfaticamente a partidarização das entidades de classe.

Qual a sua leitura sobre as eventuais razões do imbróglio no qual desembocou a eleição para representante do Conselho de Administração?

As atuais direções do sindicato e do Banpará vêem na AFBEPA uma ameaça permanente diante dos projetos obscuros que têm para o banco e que, fatalmente, significarão prejuízos aos bancários e bancárias. Exemplo: o PCS, o Plano de Cargos e Salários. Não fosse a AFBEPA, não haveria PCS. E eles sabem que o PCS protegerá os bancários em uma eventual incorporação. Dessa forma, não querem partilhar espaços de poder dentro do banco com aliados da AFBEPA. Não querem ter o Carlos Antônio lá como os ouvidos, os olhos e a voz do funcionalismo no Conselho de Administração, porque neste conselho passarão debates importantes sobre a incorporação ou não, os caminhos diante da portabilidade e toda a política de pessoal do banco. Em meio a isso, há a questão ideológica. Se movem como um exército e vêem na AFBEPA uma inimiga, por divergirmos dos princípios, dos métodos e dos objetivos deles.

Como havia apenas duas candidaturas ao cargo de representante dos funcionários no Conselho de Administração e como um dos candidatos, a Érica Fabíola, é da DS (Democracia Socialista, a tendência do PT da qual faz parte a governadora Ana Júlia Carepa) e é diretora do sindicato, sempre rezando na cartilha dura deles, ele identificaram no Carlos Antônio, e o funcionalismo também, o candidato da AFBEPA.

De fato, apoiamos e apoiaremos o Carlos Antônio em todos os momentos. O voto no Carlos Antônio, politicamente, combinou uma manifestação de apoio à AFBEPA e ao mesmo tempo um protesto contra o sindicato, especialmente porque o Carlos Antônio realmente reúne qualidades fundamentais para ocupar o cargo: tem experiência, conhece o banco, é tecnicamente competente e está comprometido com a luta dos funcionários.

Esse imbróglio remete, fatalmente, à inocultável hostilidade da atual diretoria do Sindicato dos Bancários em relação a AFBEPA. A que a senhora atribui essa hostilidade, sobretudo considerando que a atual diretoria da AFBEPA foi eleita com o aval de lideranças históricas do sindicato, como é o caso de Vera Paoloni?

Bem, já colocamos a questão ideológica. Divergimos de princípios, objetivos e métodos. Para nós, a entidade sindical e a associação são instrumentos de defesa dos trabalhadores, dos bancários e bancárias, e não correia de transmissão de decisões tomadas no governo, no partido ou na direção do banco. O sindicato e a associação, a nosso ver, devem ter autonomia e independência, e se movimentar de acordo com sua missão estatutária, classista. A democracia, para nós é um valor fundamental e deve ser um marco das intenções e das ações de qualquer entidade representativa de trabalhadores e de qualquer grupo que se pretenda representar a luta dos trabalhadores. Golpes, tapetões e toda essa sujeira que esse grupo político ideológico traz de volta à prática sindical nos mantêm em planos opostos a eles. Estamos distante disso e vamos combater sem trégua essas práticas superadas. Também não aceitamos a utilização do sindicato para fazer campanhas eleitorais partidárias.

Nossa avaliação sobre a Vera Paoloni é que ela pertence a um grupo político do PT e do movimento sindical, a Artban, que decidiu se unificar à DS. Acreditamos que isso se deu porque ambos os grupos avaliam que batendo chapas na eleição para o Sindicato dos Bancários, abrem espaço para uma terceira via. Ambos sabem que estão fragilizados. A DS porque só defende o governo Ana Júlia e esqueceu de fazer movimento sindical e defender os bancários; e a Artban porque seu estilo sempre foi pelo sindicalismo de negociações e resultados, mais afeitos aos acordos de gabinete. Além disso, a Vera Paoloni tem uma amizade especial que lhe protege dentro do Banpará. Em vários momentos, ela precisou e contou com essa proteção especial e não pode abrir mão dela. Então, quando teve que escolher entre ficar do lado da AFBEPA e do funcionalismo, ou ficar do lado da DS e da diretoria do banco, sendo que ela já está bem envolvida com o governo do estado e ouvimos comentários de que ela vai coordenar a campanha do Cláudio Puty, ela não pensou duas vezes. Lamentamos, mais por ela, a perda de sua companhia, mas nossa luta segue adiante e se fortalece.

Procedem, então, as suspeitas de que essa postura hostil dos atuais dirigentes do Sindicato dos Bancários deriva do atrelamento da entidade ao governo Ana Júlia Carepa, claramente incomodado com as cobranças da AFBEPA em defesa dos servidores do Banpará?

Procede totalmente. Na verdade, sentimos que esse é o motivo principal dessa hostilidade que os faz tomarem atitudes irracionais como essa de golpear o funcionalismo do Banpará, anulando o processo eleitoral das eleições para representante dos funcionários no Conselho de Administração do banco. Penso que, além disso, eles identificam nosso grupo como potenciais adversários nas eleições para o próprio Sindicato dos Bancários, porque nossa luta cresce e começa a criar aliados em outros bancos públicos e privados que se solidarizam conosco, ligam, mandam e-mails. Mas apenas aceitamos essa solidariedade e passamos a nos relacionar em torno de um objetivo comum: a defesa dos direitos e a ampliação de conquistas dos bancários e bancárias.

Consumada a anulação da eleição, o que a AFBEPA pretende fazer, em defesa do processo democrático?

Vamos agir tanto na esfera da Justiça do Trabalho quanto na esfera da política sindical, buscando denunciar amplamente e cobrar dos demais atores sociais que se posicionem diante desse golpe. Principalmente esperamos que as centrais sindicais e mais especialmente da CUT e da CTB se manifestem, porque também respondem pela ação de seus dirigentes à frente do Sindicato dos Bancários.

O fato de a comissão eleitoral ter anulado o processo eleitoral é mais grave do que se tivesse anulado as eleições, o que já seria um absurdo, porque não há comprovação, nem denúncia registrada, pelo menos o candidato, em seu pleno direito, sobre nada foi informado. Mas o fato de terem anulado a processo eleitoral significa, em princípio, que tudo recomeçará do zero. Ou seja, acho que eles irão querer abrir novas inscrições e talvez nem inscrevam a Érica Fabíola, que já mostrou ser uma fraca candidata. Talvez eles queiram colocar muitos candidatos para quebrar a polarização sindicato X AFBEPA, na estratégia de dividir a categoria, pulverizar a votação e eleger um candidato mais próximo da direção do banco e menos identificado com o sindicato. Imagino que por esse motivo anularam o processo eleitoral.

Vamos continuar fazendo o que estamos fazendo: pedindo união, consciência dos colegas, força e fé na luta. Creio que o sindicato agora mostrou sua face verdadeira e os bancários e bancárias do Banpará, e também de outros bancos, estão vendo tudo e estão chocados, como todos estamos, pois essas práticas levyanas são um retrocesso inimaginável antes da DS na direção da nossa entidade. É a arrogância do poder, na sua forma mais aviltante e degradante. É lamentável, mas como tudo passa, isso também passará. E afirmamos sempre: o Sindicato dos Bancários é nossa casa. É dos bancários e não de um grupo ideológico do governo do Estado.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

PENDÊNCIAS: SOBREAVISO E PLANO DE SAÚDE

A AFBEPA recebeu inúmeras ligações de colegas da capital, cobrando posição do banco, em relação a resolução do pagamento do sobreaviso. Questionamos a SUDEP, que respondeu que pagará a todos os funcionários que realizaram o sobreaviso no período referente a setembro/2009 a fev/2010, ainda na FOPAG de fevereiro/2010.

Também tomamos conhecimento que a licitação para contratação de um plano de saúde, deve estar saindo ainda em fevereiro de 2010.

Continuemos mobilizados para buscar resolver de forma positiva e correta as situações prejudiciais ao funcionalismo.



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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O LIBERAL TAMBÉM REPERCUTE A ARBITRARIEDADE

Blogs e jornais repercutem a anulação, injustificada, do processo eleitoral para escolha do Representante dos Funcionários no Conselho de Administração do Banpará. Na imagem acima, a matéria do jornal O Liberal, cujo texto está neste post.
Também o Diário do Pará, o Blog do Barata e o blog Espaço Aberto, do jornalista Paulo Bemerguy têm dado cobertura ao escândalo. Este último, inclusive postou, e aqui você lê, a íntegra da Carta Denúncia assinada pelo candidato Carlos Antônio e por Kátia Furtado, Presidenta da AFBEPA.

O fato choca pela brutalidade da ação da comissão eleitoral indicada pelo sindicato que, sem maiores explicações, e nenhuma comprovação, anulou o processo eleitoral alegando vazamento de informações. Onde a denúncia? Onde as provas? Onde a apuração? Porque a candidata diretora do sindicato antecipou aos bancários a decisão da comissão eleitoral?


Abaixo, a matéria que você vê na imagem, publicada hoje no caderno Poder, de O Liberal.

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Candidato a conselho do Banpará vai à Justiça

O candidato a representante dos funcionários do Banpará no Conselho de Administração do banco Carlos Antônio Nunes da Silva entrou com um mandado de segurança na Justiça para assegurar sua vitória no pleito. Ele alega que a eleição, anulada dez minutos antes do término, na sexta-feira, 22, feriu o edital do processo eleitoral. De acordo com Carlos Antônio, a concorrente Érica Fabíola, diretora de seguridade social do Sindicato dos Bancários do Estado do Pará e Amapá, decidiu impugnar a votação ao tomar conhecimento de cerca de 70% de favoritismo do representante dos funcionários.

Outro agravante, segundo o gerente geral da agência Bragança do Banpará, é o fato de a opositora não ter se licenciado do cargo que ocupa no banco. 'A Érica usou a máquina do governo para se favorecer nessa eleição. Percebendo que não ganharia a votação, o que ‘ficaria feio para ela’ perante o governo do Estado, resolveu, então, anular a eleição faltando apenas dez minutos para encerrar o processo eleitoral. Ela agiu contra o edital do processo eletivo', acusa Carlos Antônio. 'De acordo com o edital, quem se sentir lesado no processo deve recorrer, após a divulgação do resultado da votação, à Comissão Eleitoral, mas ela (Érica Fabíola) não esperou nem mesmo encerrar a eleição para utilizar esse recurso. Agora, queremos nosso direito de vitória assegurado pela Justiça do Trabalho', completa.

A votação para a escolha do representante dos funcionários do Banpará no Conselho de Administração do banco iniciou-se no dia 18 deste mês e deveria ser concluída na sexta-feira, 22.

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

AÇÃO NA JUSTIÇA E DENÚNCIA ABERTA

PARA FAZER VALER A VONTADE LEGÍTIMA DOS BANCÁRIOS E BANCÁRIAS DO BANPARÁ.

Hoje, primeiro dia útil após o ato arbitrário da Comissão Eleitoral indicada pelo sindicato dos bancários que anulou o processo eleitoral para Representante dos Funcionários no Conselho de Administração do Banpará, o candidato Carlos Antônio e a AFBEPA estão tomando as medidas legais para que a verdade se restabeleça com a força necessária e ampare a frágil democracia sindical que foi brutalmente violentada com o ato de anulação praticado na última sexta-feira, dia 22, 10 minutos antes de se encerrar o processo eleitoral.

ATAQUE DE MORTE À DEMOCRACIA

Inegavelmente, houve um ataque de morte à liberdade de escolha dos bancários e bancárias quando a Comissão eleitoral, indicada pelo sindicato que tinha uma diretora não licenciada como candidata, sem esclarecer ou sequer provar as alegações, inclusive antecipadas pela própria candidata diretora do sindicato, resolveu anular todo o processo eleitoral, rasgando o edital criado por eles mesmos, que coordenaram o processo inteiramente.

MUDANÇA DE ESTRATÉGIA

Anularam o processo eleitoral porque a campanha do candidato Carlos Antônio foi contagiante e seu favoritismo era inquestionável. Mas, se a alegação, injustificada, se referia ao vazamento de informações, porque não anularam apenas as eleições, mas todo o processo eleitoral? Este ato carrega uma estratégia que supomos ser a seguinte: anulando todo o processo eleitoral, tudo começa do zero. Haverá nova abertura para inscrição de candidaturas e então o sindicato lança, disfarçadamente, um outro candidato ou outros candidatos, menos indentificados com a entidade e mais identificados com a direção do banco. Desta forma, pulverizam o voto, dissimulando a polarização, que ficou muito clara nesta disputa, entre AFBEPA e sindicato.

Esperemos, e não muito, pra ver.

Abaixo, você lê a CARTA DENÚNCIA que será entregue à imprensa, centrais sindicais, parlamentares e bancários em geral, em defesa da democracia.

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A CARTA DENÚNCIA DA ARBITRARIEDADE

ANULADA LEGÍTIMA ELEIÇÃO NO BANPARÁ

Na última e maior da greve da história recente da categoria, os bancários conquistaram o direito de eleger seu representante no Conselho de Administração do Banpará. Iniciado o processo eleitoral, havia dois candidatos em disputa: a candidata diretora do Sindicato dos Bancários, com 6 anos de banco; e o candidato gerente geral da Ag. Bragança, Carlos Antônio, com 26 anos de Banpará. No período regulamentar de campanha o que se viu foi um enorme favoritismo de Carlos Antônio. Os bancários abraçaram sua candidatura e fizeram uma bela, alegre e contagiante campanha.


A eleição aconteceu entre os dias 18 e 22 de janeiro, sem nenhuma ocorrência que maculasse a integridade do processo eleitoral. Os bancários votaram na intranet do banco com login e senha, e o próprio sistema não permitia duplo voto. Ou seja, o processo eleitoral, rápido e seguro, esteve sob total controle do banco e da Comissão Eleitoral, indicada pelo Sindicato dos Bancários.


Horas antes do término da votação, a candidata diretora do Sindicato avisou a vários bancários que iria impugnar a eleição alegando vazamento de parciais que indicavam que Carlos Antônio seria vitorioso. Faltando apenas 10 minutos para o término das eleições a Comissão Eleitoral publicou, no site do Sindicato dos Bancários, a anulação do processo eleitoral alegando que houve obtenção e divulgação de parciais sobre os votos antes de encerrada a votação.


PERGUNTAS QUE NÃO CALAM

Quem obteve e quem divulgou parciais sobre os votos? Houve denúncia com provas ou tudo foi boataria? Se houve, quando e como a denúncia foi registrada? Se houve, a denúncia foi devidamente apurada? Quem investigou? Porque a Comissão Eleitoral não divulgou o resultado das eleições? Porque decidiu punir os bancários, anulando o processo eleitoral, ao invés de apurar com clareza e transparência?


A atitude correta seria publicar o resultado, conforme prevê o edital da Eleição em seu Capítulo VII – Da Apuração ítem 2: ”A Comissão Eleitoral publicará o resultado imediatamente após seu conhecimento no site do Sindicato e comunicará ao Banpará.” Somente após este ato as partes envolvidas poderiam se manifestar quanto ao resultado, conforme previsto no mesmo edital em seu Capítulo VIII – Do Recurso ítem1: “Qualquer candidato devidamente inscrito poderá interpor recurso à Comissão Eleitoral sobre o processo eleitoral, no prazo de 01(um) dia útil do fato a que se referir”. A comissão eleitoral, indicada pelo Sindicato dos Bancários, agiu com a necessária imparcialidade e transparência em respeito à categoria?


ABUSO DE PODER É RETROCESSO LEVYANO

Houve um claro e abusivo ataque à nossa liberdade de escolha. Não podemos aceitar que a atual direção do Sindicato dos Bancários reproduza as mesmas práticas do ex-presidente do Sindicato Carlos Levy, que manipulava para vencer e não respeitava as legítimas decisões da categoria bancária.


Incansavelmente temos lutado pelo fortalecimento e respeito às nossas liberdades e pelo respeito e afirmação das decisões democráticas que vêm das urnas. Os bancários já provaram mais de uma vez que com INDEPENDÊNCIA e ÉTICA podem vencer de forma limpa e honesta. E assim será, mais uma vez e quantas vezes mais forem necessárias, em nome da DIGNIDADE e dos direitos legítimos dos trabalhadores.


Belém, Pará, 25 de janeiro de 2010.



CARLOS ANTÔNIO

Gerente Geral da Ag Bragança.
26 anos de Banpará.
Candidato a Representante dos Funcionários
no Conselho de Administração.


KÁTIA FURTADO

Presidenta da Associação de Funcionários do Banpará – AFBEPA.
20 anos de Banpará.


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domingo, 24 de janeiro de 2010

BLOG ESPAÇO ABERTO REPERCUTE ANULAÇÃO DE ELEIÇÃO NO BANPARÁ

Eleição é anulada antes de se encerrar

O pau está torando entre os bancários.
A eleição para representante dos funcionários no Conselho de Administração do Banpará foi anulada.
O curioso é que a anulação ocorreu 10 minutos antes de se encerrar a votação, durante o processo eleitoral que se realizou ontem.
A alegação é de que teriam sido divulgadas parciais de votação, antes de se encerrar o pleito.
Há versões indicando que Carlos Antônio, com 26 anos de banco, seria o favorito na disputa contra Érica Fabíola, diretora do sindicato apoiada pela DS (Democracia Socialista) – a tendência do PT a que pertence a governadora Ana Júlia Carepa – e com apenas 6 anos de banco.
Para saber mais, leia no blog da AFBEPA (Associação dos Funcionários do Banpará) e no blog do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá

BLOG DO BARATA REPERCUTE ANULAÇÃO DE ELEIÇÃO NO BANPARÁ

BANCÁRIOS – Mobilização contra o golpismo

Um mandado de segurança, concomitantemente a uma mobilização junto a categoria e a mídia, para assegurar o respeito à decisão dos bancários do Banpará. Esta é a alternativa legal, vislumbrada pela AFBEPA, a Associação dos Funcionários do Banco do Estado do Pará, para tornar sem efeito a decisão da comissão eleitoral anulando a eleição do representante da categoria no Conselho de Administração do Banpará, a pretexto de que supostamente teria vazado o resultado parcial da disputa.
A eleição foi disputada por Carlos Antônio Nunes da Silva e Érica Fabíola Henriques. Carlos Antônio Nunes da Silva é gerente geral da agência Bragança, tem 26 anos de Banpará e conta com o declarado apoio da diretoria da AFBEPA. Érica Fabíola Henriques, diretora e candidata da atual diretoria do Sindicato dos Bancários, tem seis anos de banco. Criticada acidamente por não se licenciar do cargo de diretor do sindicato, segundo a versão corrente Érica Fabíola Henriques, nos contatos que manteve com eventuais eleitores na sexta-feira, 22, quando encerrou a votação, teria antecipado a decisão da comissão eleitoral de anular a eleição, em uma decisão atribuída à possível vitória de Carlos Antônio Nunes da Silva.


BANCÁRIOS – Sindicato sob suspeita de golpismo

A atual diretoria do Sindicato dos Bancários do Pará, acusada de atrelar a entidade ao governo Ana Júlia Carepa, encontra-se agora sob outra grave suspeita, que é estimular o golpismo. A comissão eleitoral, indicada pelo sindicato, anulou a eleição para representante do Conselho de Administração 10 minutos antes do término da votação, cujo encerramento estava previsto para esta sexta-feira, 22.
A denúncia está no blog da AFBEPA, a Associação dos Funcionários do Banco do Estado do Pará, ao reproduzir notícia do site do próprio sindicato. De acordo com a denúncia, o pretexto, para o golpismo, é de que teria havido divulgação de parciais sobre os votos antes de encerrada votação. Horas antes, acrescenta a denúncia, Érica Fabíola, candidata que é também diretora do sindicato, antecipava que iria impugnar a eleição pelo mesmo motivo utilizado como álibi para o golpe.
Na versão da AFBEPA, que é claramente hostilizada pela diretoria do sindicato, o processo eleitoral foi tranqüilo e seguro. “Durante toda a semana os bancários e bancárias do Banpará votaram tranquilamente em seus candidatos. Para votar era necessário login e senha. O sistema, que segundo a própria presidente da comissão eleitoral, Priscila Fogaça, era rápido e seguro e não permitia duplo voto”, assinala a denúncia sobre o golpe. “Na semana que antecedeu a votação ambos os candidatos fizeram campanha e puderam mostrar sua plataforma de trabalho. Tudo ocorreu conforme publicado no edital e nenhum registro houve que maculasse a integridade do processo eleitoral”, arremata a notícia, ao cobrar que cabe à comissão eleitoral divulgar o resultado da eleição e, naturalmente, provar que houve a divulgação de parciais.

sábado, 23 de janeiro de 2010

UMA CANÇÃO CORAGEM DOS BANCÁRIOS DO BANPARÁ

SONHO IMPOSSÍVEL
Joe Darion, Mitch Leigh (versão em português de Chico Buarque)

Sonhar mais um sonho impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender

Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão

É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo, cravar esse chão
Não me importa saber se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz

E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão

E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão.



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UMA CANÇÃO DESABAFO DOS BANCÁRIOS DO BANPARÁ

APESAR DE VOCÊ

Chico Buarque


Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão, não.
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão
Viu?
Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão

Apesar de você
amanhã há de ser outro dia
E eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar.

Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros. Juro!
Todo esse amor reprimido,
Esse grito contido,
Esse samba no escuro.

Você que inventou a tristeza
Ora tenha a fineza
de "desinventar"
Você vai pagar, e é dobrado,
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar

Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia.
Ainda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria

Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença

E eu vou morrer de rir
E esse dia há de vir
antes do que você pensa
Apesar de você

Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia

Como vai se explicar
Vendo o céu clarear, de repente,
Impunemente?
Como vai abafar
Nosso coro a cantar,
Na sua frente.
Apesar de você...



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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

ABUSO DE PODER

Pasmem!

Está no site do sindicato dos bancários.

A comissão eleitoral, indicada pelo sindicato, anulou a eleição para Representante do Conselho de Administração 10 minutos antes de se encerrar a votação no último dia das eleições, hoje.

A alegação, absurda, é de que houve obtenção e divulgação de parciais sobre os votos antes de encerrada a votação.

Horas antes, a candidata Érica Fabíola, diretora do sindicato dos bancários, já estava anunciando publicamente aos bancários que iria impugnar a eleição por este mesmo motivo.

PROCESSO ELEITORAL FOI TRANQUILO E SEGURO
Durante toda a semana os bancários e bancárias do Banpará votaram tranquilamente em seus candidatos. Para votar era necessário login e senha. O sistema, que segundo a própria presidente da comissão eleitoral, Priscila Fogaça, era rápido e seguro, não permitia duplo voto.

Na semana que antecedeu a votação ambos os candidatos fizeram campanha e puderam mostrar sua plataforma de trabalho. Tudo ocorreu conforme publicado no edital e nenhum registro houve que maculasse a integridade do processo eleitoral.

UMA PERGUNTA
Quem obteve e divulgou parciais sobre os votos antes de encerrada a votação?

O ÓBVIO
1) A Comissão Eleitoral deve divulgar o resultado das eleições;
2) A Comissão Eleitoral deve provar que houve obtenção e divulgação de parciais sobre os votos antes de encerrada a votação.

VOLTAREMOS COM MAIS NOTÍCIAS EM SEGUIDA.




EM CLIMA DE TRANQUILIDADE, SE ENCERRA HOJE A ELEIÇÃO PARA REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO BANPARÁ

Hoje se encerra a eleição para nosso Representante no Conselho de Administração do Banpará.
O processo eleitoral transcorre tranquilamente e os bancários e bancárias exercem seu direito de eleger quem os represente neste espaço de decisão do banco.


PROCESSO ELEITORAL ÉTICO, LIMPO E SEGURO

Felizmente, nenhuma ocorrência maculou a integridade do processo eleitoral. O voto na intranet, com a senha individual de cada bancário e bancária, sob total controle do sistema tecnológico da empresa, é uma garantia que valida e legitima a integridade do processo eleitoral. Podemos ter a certeza de que tudo acontece dentro dos mais rigorosos padrões éticos democráticos. A votação é rápida e segura, como afirmou a presidente da comissão eleitoral.


VENCE A DEMOCRACIA VERDADEIRA, ÍNTEGRA, ONDE TODOS DECIDEM

Os candidatos estiveram acompanhando a votação em cada agência, em cada PAB, em cada local de trabalho durante a semana e a declaração voluntária dos bancários e bancárias deixa claro o desejo de participar, opinar, decidir pelo melhor para o maior patrimônio do banco: o funcionalismo.

A AFBEPA acredita e defende o processo democrático, e volta a reafirmar aos colegas que ainda não votaram, que não deixem de fazê-lo. Não abram mão de seu direito sagrado de escolher quem os represente. Votem pela democracia, votem pela ética, votem pela participação de todos e todas. Votem na opção melhor para o funcionalismo e para a defesa do Banpará como banco público estadual.

Participem! Votem!


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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

EM DEFESA DOS DIREITOS DO FUNCIONALISMO, A AFBEPA VAI RECORRER. E, UNIDOS, VAMOS VENCER MAIS ESSA!

Colegas, não percamos a esperança, jamais! Essa foi só uma batalha mas, no geral, estamos vencendo! O PCS, por força da Tutela Antecipada, está sendo implantado. Nossa luta de mais de 15 anos, é vitoriosa! Vamos continuar acreditando e trabalhando pelo que é o melhor para o funcionalismo.

Abaixo você lê a íntegra do DESPACHO DA JUÍZA FEDERAL DO TRABALHO SUBSTITUTA KARLA MARTINS FROTA.

Os grifos são nossos. Destacamos alguns pontos para avaliação, após a leitura do documento.

___________________________

MM 11ª VARA DO TRABALHO DE BELÉM

TV. DOM PEDRO I, 750. - BELÉM - PA - 66050100

CNPJ TRT 8ª região: 01547343000133

KMF

PROCESSO: 01235-2009-011-08-00-5

DESPACHO

(00275/2010)

1. De acordo com o art. 56 do CPC, a oposição é cabível quando alguém pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu. Trata-se, portanto, de uma ação incidental proposta CONTRA as partes envolvidas na demanda, o que não é o caso contido na petição de fls. 285/288, cujos pedidos vão ao encontro do interesse daqueles representados no pólo ativo pelo sindicato profissional: os trabalhadores do Banpará. Destaco que o item 5 aprovado por unanimidade na ata da assembléia extraordinária do sindicato dos empregados em estabelecimento bancário, citado pela AFBEPA como fundamento de sua legitimidade, na verdade dispõe sobre o acompanhamento e participação da AFBEPA no PÓLO ATIVO da ação judicial, não autorizando o direito de litigar CONTRA o sindicato autor. Ademais, qualquer ação nesse sentido implicaria em um verdadeiro contrassenso, pois tanto o sindicato quanto a associação devem representar os interesses dos trabalhadores. Outrossim, vale destacar que já há nos autos acordo entabulado entre o sindicato autor e o réu (fls. 270/273), em que ficou estabelecido no item 11 que a segunda etapa do plano de cargos e salários, qual seja o sistema de evolução funcional, através do qual serão definidos os critérios de promoção e avaliação de desempenho será realizada pelo Grupo de Trabalho, justamente aquele que elaborou o plano de cargos e salários aprovados pela categoria e mencionado pela AFBEPA na oposição. Logo, diante dos termos do acordo o pedido contido na oposição (não homologar qualquer instrumento que desconsidere o regulamento do plano de cargos e salários do BANPARÁ diverso daquele que foi resultado do grupo de trabalho paritário) fica totalmente inócuo, já que pelo avençado será esse mesmo grupo o responsável pela elaboração do sistema de evolução funcional. Dessa forma, considerando todos os argumentos alinhavados acima, indefiro liminarmente a petição inicial da oposição, nos termos do art. 295, inciso III, do CPC, extinguindo o processo em relação a essa pretensão sem resolução do mérito (art. 267, I, do CPC).

2. Homologo o acordo celebrado às fls. 270/273 pelas partes litigantes, para que surta seus legais e jurídicos efeitos;

3. O sindicato-autor fica responsável por informar eventual descumprimento das cláusulas convencionadas, sendo o silêncio interpretado como adimplemento;

4. Não há incidência de recolhimentos previdenciários e fiscais, face à natureza obrigacional das cláusulas, salvo quanto ao pagamento dos salários mensais e que deverão ser efetuados pela reclamada na própria folha de pagamento;

5. Custas pela empresa reclamada, de 2% sobre o valor da causa, que deverão ser comprovadas no prazo de dez dias.

KARLA MARTINS FROTA

JUIZ FEDERAL DO TRABALHO SUBSTITUTO

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As considerações da AFBEPA:


1) A AFBEPA ingressou com o pedido de intervenção de terceiro, como opositora, para buscar salvaguardar o Regulamento do PCS elaborado pelo GT Paritário, especialmente os artigos 15º e 16º, que definem o interstício de dois anos para promoção por antiguidade e merecimento, e promoção de dois níveis, neste interstício, por merecimento.


2) Conforme o despacho, a Juíza não entrou no mérito acerca do que lhe foi apresentado no que diz respeito à mudança do Regulamento do PCS feita, unilateralmente, pelo banco. Fica muito claro que a Juíza só indeferiu o pedido da AFBEPA, por acreditar que o sindicato estaria cumprindo seu papel legal, sua missão estatutária. A AFBEPA vai recorrer e buscar melhor explicar para o Tribunal quem é essa atual direção do sindicato.


3) Ficou muito claro para a Juíza que a AFBEPA defende os interesses do funcionalismo, tanto que no texto ela afirma, literalmente, que a ação da AFBEPA contém pedidos (que) vão ao encontro do interesse daqueles representados no pólo ativo pelo sindicato profissional: os trabalhadores do Banpará.


4) A Juíza jamais poderia supor que o sindicato dos bancários estivesse negligenciando sua função estatutária, sua missão política, por isso, no despacho, ela afirma que tanto o sindicato quanto a associação devem representar os interesses dos trabalhadores. O que a Juíza não sabe é que, na verdade, toda a luta pelo PCS foi, e é travada pela AFBEPA em conjunto com o funcionalismo, e que o sindicato e o banco puxaram contra os direitos dos bancários e bancárias.


5) Ficou bem claro também para a Juíza que o pedido da AFBEPA referia-se, especialmente, à defesa do Regulamento do PCS produzido pelo GT Paritário, tanto que ela ressalta: o pedido contido na oposição (não homologar qualquer instrumento que desconsidere o regulamento do plano de cargos e salários do BANPARÁ diverso daquele que foi resultado do grupo de trabalho paritário).


6) Ainda no despacho da Juíza está colocado que será esse mesmo grupo o responsável pela elaboração do sistema de evolução funcional. A Juíza jamais poderia imaginar que, sob o manto do silêncio do sindicato, o banco alterou o Regulamento do PCS produzido pelo GT Paritário, trazendo prejuízos à vida do funcionalismo. Nem precisamos lembrar de abril e maio de 2009, quando o sindicato não informou ao funcionalismo que já sabia que o PCS não seria implantado; e, em junho, só chamou a primeira assembléia após a AFBEPA ter lançado a Campanha pelo PCS. O funcionalismo acompanhou e decidiu tudo, porque a AFBEPA mobilizou.


7) No mais, as agressões e as mentiras indignas, próprias de quem perdeu o controle da situação por pura ausência e omissão diante da luta dos direitos dos trabalhadores, demonstram o nível dos ataques que esse grupo político é capaz de desferir contra a Associação dos Funcionários do Banpará, que tem feito, à vista de todos e todas, o verdadeiro trabalho em defesa dos bancários e bancárias.


8) Eles, primeiro, se calaram. Não queriam a retroatividade e queriam apenas aditar o Acordo. Só chamaram assembléia sob pressão da AFBEPA em conjunto com o funcionalismo. Votaram na assembléia contra a Ação de Cumprimento, mas festejaram a Tutela Antecipada, na qual o Juiz já determinava a implantação do PCS em janeiro de 2010, retroativo a 18 de maio de 2009. Enquanto isso, a AFBEPA e o funcionalismo continuavam lutando para garantir um direito já adquirido no ACT, que o próprio sindicato ignorava.


A AFBEPA mantém a honra de lutar em defesa dos funcionários do Banpará, e crê que essas inúteis tentativas de confundir o funcionalismo apenas demonstram as verdadeiras intenções da atual direção do sindicato que, como todos sabem, é um grupo unificado com a direção do banco e com o governo estadual.


Continuemos lutando juntos, unidos por direitos, por conquistas reais para os bancários e bancárias, que mudem para melhor as vidas dos funcionários. Caminhemos sempre firmes, de forma ética e verdadeira, sempre olhando nos olhos, defendendo o Banpará como banco público e estadual e o funcionalismo, o principal patrimônio do banco.


UNIDOS SOMOS FORTES!



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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

DEMOCRACIA É INTEIRA, DE VERDADE, E NÃO PELA METADE


Não é de hoje que o movimento sindical, os movimentos sociais e as pessoas de bem lutam por democracia. Durante as décadas de 60 e 70, e início dos anos 80, era necessário ir aos limites do confronto físico para garantir eleições diretas e participação, no Brasil. Não foram poucos os que morreram torturados empunhando a bandeira da liberdade.

Herdeiros dos anos de chumbo, alguns velhos dirigentes sindicais ainda resistiram por certo tempo impondo métodos e práticas autoritárias e excludentes, até que os ventos da renovação política, no final dos anos 80 e início dos anos 90, trouxeram novos ares, oxigenaram as carcomidas estruturas. Havia sonhos, projetos, respirávamos, enfim. Novos partidos, avanços históricos, novas lideranças sindicais e populares, novas propostas e perspectivas, tudo era esperança que foi se consumando ano após ano.

Era assim no Brasil inteiro e também aqui no Pará. No Sindicato dos Bancários, por exemplo, a luta era para conseguir realizar eleições limpas, democráticas de verdade, e superar as maracutaias, as tramóias que o velho Levy, antigo presidente do Sindicato dos Bancários, de triste memória, manipulava para vencer sempre.

Assim como em todo o país, aqui no estado se organizou o Movimento de Oposição Bancária, o MOB, que tinha como principal bandeira de luta a democracia e a ética como princípios e métodos essenciais.

O grupo, que naquele momento se elegeu para a primeira direção do Sindicato dos Bancários filiada à Central Única dos Trabalhadores - CUT, sempre defendeu a democracia, as eleições diretas, as liberdades e a participação mais ampla possível da categoria.

Já dirigindo o Sindicato dos Bancários, o grupo ligado à CUT, reformulou os métodos de atuação sindical e passou a incluir a categoria através de asembléias, eleições diretas, presença constante nos bancos, e outras formas diversas para chamar os bancários e bancárias à participação.

Tendo o Sindicato como dirigente, a luta da categoria na década de 90 passou a ser por ampliar a participação democrática nas instância de decisão dos bancos.

No Comitê Trabalhista do Banpará, por exemplo, sempre foi uma defesa intransigente do Sindicato que os próprios bancários elegessem seus representantes. E o próprio Sindicato promovia as eleições.

Assim era no Banpará porque essa era a luta dos movimentos sociais e sindical em geral. Nas universidades públicas, por exemplo, um dos avanços da democracia é que a comunidade universitária passou a votar e eleger os reitores, mesmo sendo uma indicação do Presidente da República, no caso da UFPA, e da Governadora do Estado, no caso da UEPA. É a comunidade quem decide e o executivo segue, via de regra, a eleição democrática, indicando quem vence no voto direto.

Por tudo isso, a postura da atual direção do Sindicato dos Bancários significa um retrocesso inadmissível. o Sindicato indicou representantes dos bancários e bancárias sem escutá-los, passando por cima da vontade da categoria, ignorando a democracia e a ética, impondo nomes a partir de critérios obscuros que deixam margem a avaliações duvidosas. Os bancários e bancárias estão indignados. As pessoas impostas pelo Sindicato são dirigentes e aliadas políticas de grupo partidário, unificadas pela intenção e pela prática, aos ditames da direção do banco.

Como os bancários e bancárias podem se sentir legitimamente representados se não escolheram, se não decidiram, se não votaram em seus representantes? É mais do que lamentável. É mais do que contradição. É negação de princípios éticos e democráticos. É um triste retorno ao passado, ao que já está superado, a não ser pela arrogância dos poderosos de plantão.

A AFBEPA nunca advogou em causa própria. A AFBEPA não quis e nem quer uma vaga indicada no Comitê Trabalhista. Não. A AFBEPA sempre defendeu e defende as eleições diretas para que os próprios bancários e bancárias possam, livremente, escolher seus representantes. É o mínimo, para se dizer ético e democrático. Caso contrário, a atual direção do Sindicato está rasgando todas as bandeiras de lutas históricas e assumindo abertamente os verdadeiros meios e fins a que se prestam: o retorno à busca e manutenção do poder pelo poder, e pelas benesses que o poder proporciona.

Nesta sexta-feira, dia 22, vamos reunir para tratar deste assunto. Também vamos tratar do PCS e do que mais ocorrer.

REUNIÃO AMPLIADA DIA 22,
SEXTA-FEIRA, 18h, NA AFBEPA.


UNIDOS SOMOS FORTES!



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O VOTO VAI ATÉ SEXTA, MAS NÃO DEIXE PARA A ÚLTIMA HORA. VOTE COM CONSCIÊNCIA!

Se encerra na próxima sexta-feira, dia 22 de janeiro, a votação para Representante dos Funcionários no Conselho de Administração do Banpará.

A AFBEPA pede aos colegas que ainda não votaram que não deixem para a última hora. A participação de todos e todas é muito importante para decidir quem vai nos representar, defender nossos direitos e interesses no Conselho de Administração, um órgão vital e decisivo para os rumos do Banpará nos próximos anos.

Questões como as alternativas diante da portabilidade, as decisões sobre incorporação ou não do Banpará e, em qualquer cenário, a proteção aos direitos do funcionalismo, além das linhas mestras da política de pessoal do banco, são alguns dos debates que serão travados no Conselho de Administração em 2010 e nos anos seguintes.

Precisamos ter um representante nosso neste espaço de poder. Um representante que seja nossos olhos e nossa voz ativa, capaz, independente e com coragem suficiente para se contrapor a qualquer decisão que seja prejudicial aos bancários e bancárias.

Há dois candidatos disputando nossa representação no Conselho de Administração. Clicando aqui, você lê o debate organizado pela AFBEPA, no qual os candidatos se apresentam brevemente e expressam sua plataforma de trabalho.

A decisão é sua, é de cada um de nós, a decisão é nossa.

A AFBEPA ressalta que é importante votar com CONSCIÊNCIA. Ler, informar-se, avaliar as posturas de cada candidato e decidir com clareza, segurança e responsabilidade. O que está em jogo é nossa vida.

Não deixem para a última hora. O voto é rápido, na própria intranet do banco.

Participem!


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REUNIÃO AMPLIADA SERÁ NESTA SEXTA, DIA 22, NA AFBEPA

Na sexta-feira, dia 22, às 18h, na AFBEPA acontecerá a reunião para tratar do Comitê Trabalhista, PCS e o que mais ocorrer.

A reunião estava anteriormente marcada para quinta-feira, dia 21, no entanto, vários colegas que desejam participar e que vêm do interior do estado, solicitaram a modificação da data de quinta, para sexta-feira.

Todos os bancários e bancárias do Banpará estão convidados. Vamos decidir, conjuntamente, os rumos da nossa luta.


UNIDOS SOMOS FORTES!
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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

PARABÉNS AOS ANIVERSARIANTES DE JANEIRO



Dia 01 – Ana Cláudia de Souza Santos, da Ag. Marabá e o Cláudio Pereira Flores, da SUTEC.


Dia 02 – Amaury Valente de Souza, da DICOP; Thiago Guimarães Dutra, da Ag. Paragominas; Wallacy Campos Raiol, da Ag. Sta. Izabel; Wendeson da Silva Oliveira, da SUTEC.


Dia 03 – Alzira Venâncio Soares, da SUDEP; Leandro Ferreira de Lima, da Ag. Rondon; Maria Kiria de Moura Braga, da Ag. Palácio.


Dia 04 – Glauber Silva Pinto, da Ag. Sen. Lemos; Ozinete Torres de Souza, Ag. Castanhal; Raimunda Fátima Alves, da SUDEP; Rosa Regina de Athayde Carvalho e Mota, da SUREC; Sidney Kelbby Caldas Leal, da SULOG.


Dia 05 – Benedito Simeão Siqueira Moraes, da Ag. Bragança.


Dia 06 – Daniel Braga Franco, da Ag. Marabá; José Raimundo Castro de Souza, Ag. Icoaraci; Katilla Souza Martins, Ag. Marabá; Rafaely do Socorro Ferreira Araújo, Ag. Capanema.


Dia 08 – Edir Correa Cardoso, Ag. Belém Centro; Marcelo Ferreira Neves, Ag. Capanema; Maria Lusinete Meneses Pinto, Ag. Palácio; Marly Lima Leitão de Oliveira, Ag. Rondon.


Dia 09 – Túlio César Alves Fagundes, Ag. Parauapebas.


Dia 10 – Alexandre Dias Fontenele, DIRAD; Antônia Fernanda Brandão Amoras, SUPRO; Evaldo Clayton de Oliveira Moraes, Ag. Sen. Lemos; Maria Gorete Ferreira Barros, Ag. Capanema.


Dia 11 – Alan Jones Passinho Alcântara, Ag. Belém Centro; Nelson Rangel Galeão, Ag. São Brás; Renato Mesquita da Silva, SULOG; Ubiracy da Costa Nogueira Neto, Ag. Capanema; Valdeci José dos Santos, Ag. Marabá; Waldomira da Silva Andrade, Ag. Alenquer.


Dia 12 – Alessandro Vieira Vasconcelos, Ag. Sen. Lemos; André Vales Laranjeira, Ag. BR Ananindeua; Danielle da Silva Nogueira, Ag. Santarém; Jener Vaz da Silva, Ag. Telégrafo; Justina Maria Fonseca, SUCOB; Olenka de Oliveira Câmara Farias, Ag. Parauapebas; Welinghton Kacio Barbosa Pereira, SULOG.


Dia 13 – Adriano Pimentel Neto, Ag. Capanema.


Dia 14 – Bernadeth Lopes de Souza, SUDEP; Rosana Sandra Favacho da Silva, Ag. Maracanã.


Dia 15 – Adenor Mário da Silva, SUCOB; Emília do Socorro Barros de Lima, SUREC; Juliana Maia de Castro, Ag. Itupiranga; Otávio da Silva Lopes, Ag. Tucuruí; Zenaide Lopes de Oliveira, SUCRE.


Dia 16 – André de Almeida Fernandez da Silva, SUTEC; Antônio Faustino Amoras Campos, Ag. Sen. Lemos; Ribamar Fernando de Medeiros Rosa, Ag. Bragança.


Dia 17 – Daniela Ribeiro Moreira Demetrio dos Santos, DIRAD; Helga Olveira da Costa, NUJUR; Kendy Pinheiro Melo, Ag. Capanema.


Dia 18 – Beatriz Campos Alvarenga, SUTEC; José Fonseca, SUAFI.


Dia 19 – André Luiz da Silva Kauer, SUREC; Carlos Soares dos Santos, Ag. Barcarena; Maria Francisca Alves de Almeida, SUTEC; Regina Socorro Siqueira Sousa, Ag. Santarém; Reinaldo de Jesus Silva, SULOG; Tarciso Maria de Vilhena Cota, Ag. Estrada Nova.


Dia 20 – Woshington Luiz dos Anjos Souza, Ag. Xinguara.


Dia 21 – José Ailson Rodrigues Tiburtino, Ag. D. Eliseu; Luciana Midori Oe, SULOG.


Dia 22 – Rebeca Alencar Guimarães, Ag. Marabá.


Dia 23 – Elineuza Rodrigues Bandeira Pereira, Ag. Marabá; Irene Grace Cunha de Carvalho, SULOG; Sebastião Antônio Vieira de Farias Jr, SUSIN.


Dia 24 – Ruth Carla de Matos Froes, Ag. Cidade Nova; Telma Lúcia Barros Mendes, SUDEP; Wilson Leão Monteiro Teixeira, Ag. São Brás.


Dia 25 – Leila Maria Milhomen Chaves, Ag. Marabá.


Dia 26 – Carlos Augusto Saraiva da Paixão, SUAFI; Darlene Emília da Silva Nunes, Ag. Bragança; José Maria Ferreira da Costa Jr, SUDEP.


Dia 27 – Fernando José Cardoso França, Ag. Ananindeua; Jamille Elzira de Almeida Varella Bomfim, SURET; João Olegário Palácios, NUJUR; Paulino Nunes Rodrigues Jr, SUREC; Raimundo Policarpo da Silva, Ag. Capitão Poço.


Dia 28 – Antônio Sérgio da Silva Monteiro, SUTEC; Cláudia Martins dos Reis, Ag. Marabá; Simone Maria Martins Gonçalves de Souza, Ag. Telégrafo.


Dia 29 – Francisco Lucilio Araújo da Silva, Ag. Nazaré; Maria de Lourdes da Silva, Ag. Capanema.


Dia 30 – Antônio Carlos Medeiros Portilho, SULOG; Benedita de Lima Rodrigues, Ag. Ananindeua; Ednay Cristina de Oliveira Pedrosa, Ag. Altamira.


Dia 31 – Denise Solange Barros da Silva, Conselho de Administração; Paulo Vítor dos Reis Monteiro, SUCRE.



PARABÉNS!!!

Que as bençãos de Deus recaiam em forma de saúde, paz, amor, gratidão e alegria em suas vidas e de seus familiares, é o que deseja a AFBEPA.