quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

DÚVIDAS E INCERTEZAS SÃO ROTINA PARA OS BANCÁRIOS DA NOSSA CAIXA APÓS INCORPORAÇÃO AO BB

Bancários da Nossa Caixa retomam nesta quinta debate sobre migração ao BB


Crédito: Seeb São Paulo
Seeb São Paulo A Contraf-CUT e as entidades sindicais se reúnem nesta quinta-feira, dia 3, com o Banco do Brasil, na sede da Confederação, em São Paulo, para retomar o processo de negociação em torno da migração dos trabalhadores do ex-banco paulista.

Segundo a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Raquel Kacelnikas, diversos funcionários da Nossa Caixa estão com dúvidas em relação ao simulador disponibilizado pelo BB para saber como ficará a sua situação na nova empresa.

"Queremos discutir nas negociações todos os casos apontados pelos trabalhadores. As pessoas estão dando um passo importante em suas vidas profissionais e têm de estar seguras em relação ao futuro", afirma a dirigente.

Dentre as questões levantadas pelos bancários está a situação dos coordenadores de tesouraria, dos caixas eventuais, da estrutura administrativa e se realmente procede a intenção da direção do BB de transformar em correspondente bancário as agências instaladas em Poupatempo.

"Os cargos das pessoas têm de estar bem definidos para dar tranqüilidade a todos. A possibilidade de mudança no Poupatempo, com a qual não concordamos por entendermos que realizam uma função social importante, deixa uma incerteza enorme nos bancários desses locais", ressalta Raquel.

Ela pede que os trabalhadores enviem todas as dúvidas que tiverem sobre o termo de migração e o simulador. "Vamos levar todas as situações específicas para serem discutidas com o banco. Assim, permanece a orientação de não fazer a migração, até porque está assegurada que ela será retroativa ao dia 2 de dezembro", acrescenta.

Na negociação desta quinta também será reivindicada a elaboração de calendário para iniciar as discussões de saúde e previdência complementar.

Protestos

A reabertura das negociações com o Banco do Brasil foi assegurada após uma série de manifestações realizadas pelos funcionários da Nossa Caixa em todo o Estado. Movimento que foi coroado com um "abraço" no prédio da matriz da instituição financeira na segunda-feira, dia 30 de novembro, no centro de São Paulo, mesmo dia em que as assembléias de acionistas do BB e da Nossa Caixa aprovaram a incorporação. Também houve minuto de silêncio e "abraço" à agência Centro de Campinas.


Fonte: Contraf-CUT / Seeb São Paulo



2 comentários:

Anônimo disse...

katia,é melhor ter o banco incorparado pelo BB, do que um banco quebrado depois da lei da portabilidade,pois vc sabe que com essa lei o banco irá perder uma grande receita pelo motivo da migração do servidor público para receber seus vencimentos em outros bancos...e todos sabem que o que segura o banpará em grande parte,é os négocios feitos entre o banco é os servidores do estado.
ou vc acha que há alguma possibilidade do banpará brigar diretamente com bradesco,itau,e outras grandes potencias apenas com os servidores estaduais como principais clientes?
te admmiro muito ,sou teu fã,te acho vitoriosa e uma mulher lutadora ,guerreira,más a minha posição é essa,melhor está com um emprego garantido,de que um banco quebrado.,abraços.

KÁTIA FURTADO disse...

Postagem feita no dia 03/12/09, às 16:07.
Obrigada anônimo pela declaração final, pois como mulher, vinda de Tucuruí/PA, me sinto muito vitoriosa de estar fazendo algo que tenho plena convicção: a luta por um mundo melhor. Acredito e sei que podemos abraçar uma causa, lutar por ela e sairmos vitoriosas(os), além do crescimento pessoal que advem com o conhecimento que se apreende.
Em relação a essa provável incorporação por um banco público, a questão não é tão simples quanto parece, ao contrário, toda e qualquer fusão, incorporação ou mesmo privatização, traz no bojo várias questões fáticas e jurídicas que precisam ser resolvidas.
O GRANDE problema são as questões relacionadas aos trabalhadores(as)essas nem sempre são solucionadas de forma satisfatória.
Para o capital, isso é regra, o ser humano não representa nada ou quando representa, é quase nada. O desrespeito e a desvalorização humana sempre é a prática.
Sempre temos que lutar para sermos respeitados e valorizados.
Portanto, meu anjo, não espere boa coisa desse pessoal.
Acerca dessa possível incorporação, entendo que todos os esforços tem de ser feitos para manter o BANPARÁ como banco público estadual, como a criação de mais produtos e serviços, investimento em tecnologia e sempre, no seu corpo funcional, através de capacitação, salários e respeito aos direitos.
O BANPARÁ é importante para o Estado e para a população paraense, basta que a administração do banco e o governo queiram.
Um grande e forte abraço.