sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O PARÁ, QUANTO VALE?

Por Marise Morbach

A Vale não vê o Pará, muito menos a Folha de S.Paulo.
O jornal do Estado mais rico da Federação não está interessado nos problemas macro econômicos que o Pará enfrenta, tampouco em questões tributárias ou demográficas. O problema é com os interesses dos acionistas controladores e com os usos politicos das estratégias governistas, nada mais!
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A verticalização da produção mineral é uma questão central em um estado com a quantidade de minérios e de projetos minerais, como é o caso do Pará. Eu tenho sérias restrições ao projeto siderúrgico da Vale em Marabá por várias razões, entre elas, a localização da siderúrgica. Agora, considero inaceitável a forma de retribuição sobre os lucros dos projetos de mineração em relação aos custos sociais e econômicos destes projetos para o Estado.
Passamos por 12 anos de governos do PSDB e a relação foi de submissão e de acordos entre interesses não publicados.. Estamos no governo de Ana Júlia Carepa e, recentemente, temos algumas falas importantes sobre a questão, mas ainda longe de qualquer decisão mais federativa e menos corporativa sobre os problemas.
E eles estão em toda a parte: nas periferias de Belém, nas grandes cidades paraenses, no valor do ICMS que pagamos em nossas contas de luz, na precariedade dos investimentos públicos, etc

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